O Dia das Cidades Educadoras celebra-se no dia 30 de
novembro e terá, no concelho de Silves, um programa especial que envolverá
públicos diferentes e se desenvolverá nas várias freguesias. Música,
apresentações, arte urbana, workshops, visitas, desporto, teatro e outras
atividades educativas serão propostas a não perder ao longo de todo o dia.
Logo pela manhã estão previstas diversas iniciativas,
nomeadamente: a ação «A Quinta vem à Cidade», a apresentação do guia «Dicas
para pais» (lançado pela autarquia), a dinamização do projeto de Arte Urbana
Juvenil, a atuação do Grupo de Cantares «Os Laranjinhas» do Pólo de Silves, a
ação «Cheiros e Sabores de Natal», um workshop de chás, a atividade física «Silves
Saí à Rua» (que se repetirá no período da tarde) e a inauguração do Pólo de
Educação ao Longo da Vida de Silves. Ao longo da tarde, o programa prossegue
com mais iniciativas que permitirão o envolvimento de adultos, crianças, jovens
e seniores. Visitas acompanhadas por personagens da nossa História ao Museu de
Arqueologia e ao Castelo de Silves, seguidas da atividade «Imagens Cruzadas – o
tradicional e o moderno», a peça de teatro «A escola do outro tempo», pelo
Grupo de Teatro Sénior de Silves, um workshop de queijo de figo, a marcha pela
rua e uma aula aberta de ginástica localizada terão lugar e o dia terminará com
a rúbrica Lado B, que trará a Silves (mais precisamente ao Teatro Mascarenhas
Gregório), pelas 21h30, a cantora Viviane e o seu trabalho «Fado Mediterrânico».
O Município de Silves integra a Rede Territorial Portuguesa
de Cidades Educadoras e a Associação Internacional de Cidades Educadoras desde
2010. O conceito de cidade educadora estende-se para além das competências do
Município na área da educação, pois visa o envolvimento da comunidade educativa
e dos diversos parceiros na promoção de atividades e comportamentos que
contribuam para o desenvolvimento integral da população, traduzindo-se em
formas de educação não formal.
Todo este trabalho desenvolvido para assinalar
esta data assenta no princípio n.º 7, que tem na questão da identidade uma
preocupação central, dai o cuidado de neste dia serem promovidas atividades que
procuram mostrar vários aspetos da identidade cultural (material e imaterial)
do concelho, desde a questão dos workshops de chá e de queijo de figo, passando
pelo teatro, que alia a educação às memórias da escola de antigamente, entre
outras tantas ações.