Depois de ter ultrapassado,
mais uma vez, o volume de negócio e os lucros do ano transato, a EC Travel
termina 2016 da melhor maneira, ao ganhar o prémio de melhor PME de Portugal na
categoria de «Serviços». Após receber o prestigiado galardão atribuído pela
Revista Exame, muitas foras as entidades oficiais a endereçarem os parabéns a
Eliseu Correia, mas o empresário foi rápido a «descer das nuvens» porque o
objetivo é que 2017 seja ainda melhor do que o ano que agora finda.
Texto: Daniel Pina |
Fotografia: Daniel Pina
A equipa da EC Travel ainda estava a recuperar dos festejos
do 6.º aniversário, comemorado a 3 de dezembro, quando Eliseu Correia recebeu
uma prendinha de Natal antecipada, ao saber que a empresa foi considerada pela
Revista Exame como a melhor PME de Portugal na área dos «Serviços». Atribuído
desde 1995, em 22 categorias, não há memória de que este prestigiante prémio
alguma vez tenha rumado ao Algarve, confirmando assim a ascensão meteórica da jovem
EC Travel numa difícil e competitiva atividade como o turismo. “Estar nas
primeiras mil, no meio de um milhão e 200 mil pequenas e médias empresas, já
era bastante bom. Ter subido, em 2015, para as primeiras 400, foi espetacular.
Este ano, sabíamos que íamos ficar nas primeiras 200, o que era fabuloso.
Agora, não estávamos à espera de sermos distinguidos como a melhor PME na área
de «Serviços» a nível nacional”, admite Eliseu Correia.
Considerando que se trata de um reconhecimento justo do
trabalho desenvolvido ao longo deste ainda curto percurso, o fundador e
administrador não poupa elogios à sua equipa, mas também à família de
colaboradores e pessoas espalhadas por todo o país que ajudam a EC Travel. “A
sexta-feira (16 de dezembro) foi um dia impossível para mim, sabia que era
verdade, mas ainda estava nas nuvens. Lembro-me de ver os prémios PME Exame
desde o início, era um rapaz que gostava de acompanhar essas coisas, e pensava
para mim mesmo que aquilo era algo espetacular. Claro que nunca me passou pela
cabeça alguma vez estar em cima daquele palco", afirma Eliseu Correia. “Foi
um bom momento, bom para quem gosta de nós, e mesmo para aqueles que não
gostam. Ainda por cima, eu estou habituado a dar prémios e não a
recebê-los”.
Eliseu Correia confessa que as pernas ainda tremeram um
bocadinho nos primeiros cinco metros em direção ao palco mal ouviu o seu nome
ser chamado, ao olhar ao seu redor e compreender a exclusividade de empresários
que se encontravam na sala, os melhores dos melhores. “O Francisco Pinto
Balsemão é das pessoas mais empreendedoras e visionárias que passaram por
Portugal e todo aquele cenário e envolvência mexeram, obviamente, comigo”,
recorda, à conversa no seu escritório, em Olhão. “Naquela categoria estão mais
de 800 mil empresas e ser considerada a melhor, em todas as vertentes
económicas, é incrível. É ótimo para nós, mas também aumenta a nossa
responsabilidade. Convém não esquecer que eu sou um rapazinho do Monte Negro e
não me lembro de ninguém alguma vez ter trazido este troféu para o nosso
Algarve”.
Eliseu Correia está, porém, habituado a lidar com a
responsabilidade e a superar as expetativas que surgem em torno da EC Travel,
como se constata facilmente pelas galas de aniversário e dos «Algarve Travel
Awards». “O impossível só é impossível enquanto não provarmos que ele é
possível e, acima do prémio da melhor PME nas 22 categorias, existe o prémio da
melhor PME do cômputo geral. O nosso objetivo, agora, é revalidar o «título»,
perceber quais são os critérios para vencer a categoria geral e dar tudo por
tudo para que isso aconteça. Se isso não se concretizar, temos a consciência
tranquila porque demos o nosso melhor”, aponta o entrevistado.
Entretanto, está a terminar 2016, mais um ano de recordes,
tanto ao nível da faturação como da rentabilidade da empresa, pelo que a
caminhada para reconquistar o galardão até está bem encaminhada, já que o
prémio agora alcançado diz respeito ao desempenho de 2015. “A ideia é manter a
aposta na qualidade, em prestar o melhor serviço possível todos os dias do ano
e em criar uma estrutura para que isso aconteça. Este ano queria abrir uma
agência no Porto, tal não se concretizou por questões de timing, mas vai ser
uma realidade em 2017, juntando-se assim às duas do Algarve e aos espaços de
Lisboa e Funchal”, antevê, explicando ainda que a diversificação em curso do
modelo de negócio da EC Travel não implica estar presente em todos os segmentos
possíveis e imagináveis. “Estamos a incidir em algumas áreas específicas que
atenuam a sazonalidade e que têm outro tipo de margem, mas com calma e
ponderação. Sabemos bem qual o coração da nossa atividade e é a ele que vamos
dedicar grande parte do nosso tempo”.