A edição de 2017 do Vilamoura Atlantic Tour, com um total de seis semanas de competição, ainda não chegou a meio e o balanço é já extremamente positivo. Um dos fatores que tem contribuído para o sucesso é o clima, com os dias de sol a ajudarem a competição. “Estamos a bater todos os recordes, desde o número de nações presentes ao de cavaleiros e cavalos”, frisou António Moura, presidente da organização. “O sucesso é fruto de trabalho realizado e o grande objetivo é tornarmo-nos o principal destino europeu para os amantes de cavalos e saltos de obstáculos”.
Recorde-se que Vilamoura foi considerada pela FEI (Federação Equestre Internacional) como o terceiro destino europeu com maior número de conjuntos em competição, durante o ano passado. Aumentar a procura por parte dos cavaleiros implica, contudo, melhorar algumas infraestruturas. Assim, à semelhança da imagem de Vilamoura, o recinto equestre pretende criar mais zonas verdes, tornando a permanência dos amantes do desporto mais agradável. “Apesar de todo o trabalho que já fizemos, as pessoas vão sentir-se melhor, mais confortáveis e com vontade de passar aqui o Inverno todo”, acredita a organização. Além de algumas melhorias no recinto, importa aumentar o número de meses de competição, nomeadamente até novembro e dezembro. “Dessa forma, deixa de compensar aos cavaleiros a deslocação ao centro da Europa, uma vez que, no início de fevereiro, arranca o Vilamoura Atlantic Tour. É a maneira de os termos aqui”, defende António Moura.
O recinto do Vilamoura Atlantic Tour ocupa 18 hectares e é composto por cinco pistas, duas das quais para competições principais. É uma verdadeira «Cidade Equestre» onde há de tudo a pensar nos cavalos e nos cavaleiros. Com dois restaurantes e estruturas de apoio com lavandaria, Spa para cavalos, veterinário, estábulos e lojas da especialidade, a organização recorre acima de tudo à oferta empresarial da região. “Na Cidade Equestre de Vilamoura, os cavaleiros sentem-se em casa e eu sinto-me uma espécie de presidente da câmara a ajudar os munícipes”, remata António Moura.