Está no terreno a ativação de marca da segunda edição do «365 Algarve», programa financiado pelo Turismo de Portugal e executado pela Região de Turismo do Algarve, em parceria com as Secretárias de Estado do Turismo e da Cultura, e que acontece entre os meses de outubro de 2017 e maio de 2018. Antes do pontapé de saída, a comissária Dália Paulo falou das principais novidades do programa, que tem o Sol como mote e aposta forte em festivais temáticos como eventos âncora.

Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina

A edição 2017/2018 do Programa «365 Algarve» tem início marcado para o dia 1 de outubro, prolongando-se até final de maio do próximo ano, tendo como mote o Sol, no seu significado de território, reunião, bom acolhimento, alegria, motor de inovação e tradição, fomentando a autoestima dos residentes e proporcionando ao visitante o contacto com as gentes que habitam esta região. Por isso, a programação alia o melhor da terra, com destaque para a gastronomia, património cultural e natural, ao melhor do homem, nomeadamente a sua criatividade e a arte.
Antes, porém, de se falar do que está para vir, há que analisar o que aconteceu no passado recente, numa primeira edição do «365 Algarve» que contemplou mais de mil apresentações e que teve para cima de 200 mil espetadores. “Podemos dizer que correu muitíssimo bem, pela sua novidade, por ser um programa consistente ao longo de oito meses e pelo empenho dos seus 56 parceiros. A iniciativa só tem sucesso de chegar às pessoas, se elas se apropriarem dela, e foi isso que aconteceu”, observa Dália Paulo, a comissária do «365 Algarve», lembrando que o programa foi preparado num espaço de tempo bastante reduzido e reconhecendo que, como é natural num primeiro ano, nem tudo correu a 100 por cento.
Um dos aspetos que está a ser reforçado nesta segunda edição é precisamente a comunicação, logo à partida com a criação de um sítio de internet com toda a programação, em português, inglês, francês, alemão e castelhano. “Permite desenvolver uma relação mais próxima com os agentes turísticos, com aqueles que vendem o destino «Algarve» aos visitantes. Essa promoção vai existir também nas receções das unidades hoteleiras, para além do Aeroporto de Faro, onde isso já sucedeu no primeiro ano”, adianta Dália Paulo, falando de outra novidade, uma gestão ativa das redes sociais em torno do «365 Algarve». “Foi firmada uma parceria entre a ATA – Associação de Turismo do Algarve e a ETIC – Escola de Tecnologias, Inovação e Criação para ter uma atualização, quase ao minuto, do pré e pós acontecimento dos eventos, o que levará a um diálogo mais direto com os utilizadores das redes sociais”, anuncia a entrevistada.
Uma avaliação externa realizada pela Universidade do Algarve sobre a primeira edição do «365 Algarve» serviu, entretanto, para identificar fragilidades e melhor direcionar caminhos, até porque não se centrou sobre os públicos do programa, mas sobre quem estava na região naquela altura do ano. “Ficamos a saber, por exemplo, por que razão as pessoas conheceram ou não o programa, daí intensificarmos agora o plano de comunicação dos eventos. Mas há que reconhecer que a comunicação social, tanto a regional como a nacional, foi inexcedível na forma como tratou o «365 Algarve» e os nossos parceiros. O Inverno teve um olhar diferente no plano cultural e aquilo que fazemos aqui tem, necessariamente, que ter um impacto externo e trazer benefícios para o Algarve”, entende Dália Paulo.