Luís Manuel Mendes Guerreiro nasceu a 4 de setembro de 1960,
em Querença. Licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, na
década de 80 ingressou no sector de Saneamento Básico da Câmara Municipal de
Loulé, mas cedo os seus interesses e a sua atividade no Município
direcionaram-se para as áreas ligadas à Cultura, Turismo ou Comunicação. Foi
responsável pelo Gabinete de Turismo e Desenvolvimento Rural, entre e janeiro
de 1990 e março de 1991, altura em que foi nomeado Adjunto do então Presidente
da Câmara Municipal de Loulé, Joaquim Vairinhos. No exercício destas funções, coordenou,
por delegação do Presidente, uma vasta atividade no domínio da Cultura,
nomeadamente a política editorial do Município, coordenação da Agenda Cultural,
realização de exposições, apoio às associações concelhias, geminações e outras
iniciativas culturais.
Enquanto dirigente desta Autarquia, foi ainda Chefe do
Gabinete de Apoio ao Presidente (1997/99), Coordenador do Gabinete de Imprensa
(1994 a 2002), Chefe de Divisão de Turismo, Desenvolvimento e Animação
(1999/2004), Chefe de Divisão de Cultura (2004/2013) e Coordenador do Gabinete
de Eventos, Comunicação e Imagem (2013 até ao presente). Desempenhou igualmente
diversas atividades em associações socioculturais, integrou a Comissão
Instaladora da Fundação António Aleixo, foi Cooperador e Presidente da
Assembleia Geral da CEUPA – Cooperativa de Ensino Universitário do Algarve,
membro da direção do Círculo Teixeira Gomes e Coordenador Técnico da Candidatura
de Sagres a Património da Humanidade. Foi igualmente diretor, responsável editorial
e colaborador assíduo do Jornal «A Voz de Loulé». Foi, até ao presente, Presidente
da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, em Querença.
Investigador da História regional e local, participou em
diversos encontros e congressos e publicou inúmeros trabalhos, com destaque para
«Bibliografia do Concelho de Loulé» (em coautoria com João Sabóia), «Loulé no
ano da Revolução» (XX Aniversário do 25 de Abril) ou «Duarte Pacheco – O
Edificador». Possuía um dos maiores acervos documentais privados sobre o
Algarve. Luís Guerreiro faleceu, no dia 14 de agosto, após doença prolongada,
numa grande perda para a Cultura algarvia pelo importante trabalho de
investigação que desenvolveu, ao longo de anos, e que contribui para um melhor
conhecimento da sua História.