Entre 2 e 6 de agosto, Portimão esteve em festa e celebrou,
mais uma vez, o seu principal ícone gastronómico. De facto, o clima foi de
festa por toda a cidade e aliado, como manda a tradição, ao aroma da
tradicional sardinhada, que abriu o apetite de milhares de visitantes.
Ao longo de cinco noites de festa foi possível degustar a
afamada sardinha assada em pão caseiro ou no prato, acompanhada com a batata e
a salada à Algarvia, tendo passado pela zona ribeirinha aproximadamente 50 mil
visitantes, num recinto com acesso livre, refletindo-se desta forma no sucesso
e reconhecimento do festival. A animação foi uma constante, entre o museu de
Portimão e a zona entre pontes, com artesanato, doçaria, animação de rua e
sonoridades várias, desde o folclore que diariamente animavam o espaço à música
tradicional portuguesa no Coreto e no espaço «Sardinha no Pão», passando ainda
pelo teatro.
O evento voltou a associar-se aos restaurantes mais antigos
e tradicionais desta zona da cidade, que exibiram nas entradas dos seus
estabelecimentos a insígnia «Aqui há Sardinha!». Diariamente os restaurantes
oficiais À Ravessa, Casa Bica, Dona Barca, Forte e Feio, O Meco, Retiro do
Peixe Assado, Ú Venâncio e Zizá, assim como os restaurantes nas proximidades do
festival, e o espaço «Sardinha no Pão», assegurado pelas associações locais GEJUPCE
Portimão – Gil Eanes Juventude Portimonense Clube e Boa Esperança Atlético
Clube Portimonense, encheram-se de filas, mostrando a tradição e atratividade
que o festival e o ex-libris da cidade mantêm.
Os menos apreciadores deste pitéu aderiram na mesma ao
festival, gerando igualmente filas e enchendo o espaço dos petiscos e doces
regionais, na zona dos expositores. Aliás, entre artesanato, petiscos e doçaria
regionais, três dezenas de expositores marcaram presença neste evento, trazendo
até Portimão o melhor que o artesanato e o sector agroalimentar regionais podem
oferecer. A nível musical, passaram pelo festival da sardinha os artistas
Aurea, Reflect, Átoa, Cuca Roseta e João Só.
O Festival da Sardinha foi uma organização da Câmara
Municipal de Portimão, em parceria com a Associação Turismo de Portimão, a
Junta de Freguesia de Portimão, a APS - Administração dos Portos de Sines e a
EMARP – Águas e Resíduos de Portimão, com o patrocínio da Malo Clinic, No Solo
Água, Socialgar Seguros, Sagres e Delta Cafés, e o apoio do Barlavento -
Semanário Regional do Algarve e do Turismo do Algarve. O Festival teve ainda
como rádio oficial a Alvor FM.