Os portugueses Carminho, Tiago Bettencourt, Raquel Tavares e DJ Marfox, os israelitas Balkan Beat Box, a nigeriana Nneka, os peruanos Cumbia All Stars e o projeto luso-angolano Batida são os primeiros nomes anunciados para a 12ª edição do Festival MED, que decorre de 25 a 27 de junho, na Zona Histórica de Loulé. A apresentação do evento, que teve lugar no dia 26 de fevereiro, no âmbito da BTL – Feira Internacional de Turismo, em Lisboa, contou com a presença da fadista Raquel Tavares, um dos nomes nacionais que integra a edição deste ano, e que enalteceu o pioneirismo deste evento. “Numa altura em que, de há cinco anos para cá, tanto se fala da World Music, o Festival MED foi visionário a dar-lhe a devida importância há 12 anos. É possível mostrar que a música do mundo, a música de cariz popular e urbano, deverá ter também muito peso na indústria musical. É por isso que o Fado faz também parte dela e tem vindo a estar sempre tão bem representado nas edições do Festival MED”, sublinhou a artista.
Naquele que será um dos maiores cartazes artísticos do MED, o Festival propõe 500 horas de música, 42 concertos, seis palcos, três noites no casco histórico da cidade de Loulé. O cartaz já está fechado mas o anúncio dos restantes nomes que dele fazem parte será feito gradualmente. “O cartaz é muito rico e diversificado. Não temos dúvidas que o Festival deste ano vai ser ainda melhor do que aquele que tem sido nos anos anteriores”, considerou o vice-presidente da Autarquia, Hugo Nunes. Já o presidente da Autarquia, Vítor Aleixo, referiu-se ao MED como “o maior cartaz cultural/musical da Cidade e do Município de Loulé”. “Um festival consolidado que é importante em diversas vertentes mas que notabiliza-se sobretudo por realçar a parte patrimonial e histórica da cidade de Loulé, apresentando aos milhares de visitantes uma variedade de World Music que tem primado sempre por uma qualidade que satisfaz a todos”, frisou o edil.
Este ano estão previstas algumas novidades, nomeadamente “algumas animações e concertos improváveis, bem como pequenas surpresas ao longo do espaço onde se desenrola o Festival”, referiu ainda Hugo Nunes. O dia aberto ao público mantém-se mas o Open Day, que em 2014 teve lugar na quarta-feira, com um concurso de bandas, este ano será substituído pelo domingo em que a música não será o principal protagonista. De facto, a par da música, o Festival MED será mais uma vez uma mostra da diversidade na área cultural, com as componentes de artesanato, gastronomia, artes plásticas, animação de rua e muito mais. A manter este ano está também a aposta no Copo Ecológico, numa clara preocupação da organização em aliar este evento às questões ambientais.