Viviane ficou conhecido dos portugueses enquanto vocalista dos «Entre-Aspas», uma das primeiras bandas algarvias a conseguir dar o salto para o patamar nacional. Foi, contudo, a solo que esta filha de emigrantes radicada em Olhão se tornou conhecida nos quatro cantos do Mundo, com uma sonoridade própria que bebe influências do fado, da chanson française e do tango. Para comemorar os 10 anos de carreira a solo, Viviane vai dar dois concertos no Auditório Municipal de Olhão, nos dias 5 e 6 de Junho, e o ALGARVE INFORMATIVO abre aqui um pouco do apetite para essas duas noites certamente inesquecíveis.
Viviana comemora, em 2015,
uma década de carreira a solo e, lá mais para o final do ano, está previsto o
lançamento de um «Best Of», trabalho que será editado também em vinil, formato
que parece estar a renascer das cinzas. Até lá, é tempo de continuar a promover
o seu quarto disco, intitulado «Dia Novo» e lançado em Maio de 2014, que
servirá de pano de fundo para os dois concertos que terão lugar, no Auditório
Municipal de Olhão, a 5 e 6 de junho. “Será uma retrospetiva destes 10 anos de
canções, em que irei revisitar temas mais antigos e os êxitos vão estar todos
presentes. Terão uma sonoridade um pouco diferente porque tenho uma banda nova
desde o ano passado, e haverão momentos especiais, um deles com o Coro do
Conservatório de Música de Olhão, que vai enriquecer uma parte do espetáculo”,
antevê a artista, na tranquilidade da sua residência na capital da Ria Formosa.
Uma banda nova mas da qual
continua a fazer parte, como é óbvio, Tó Viegas, juntos desde o período dos «Entre-Aspas»
e que se manteve ao lado da cantora quando ela decidiu avançar para esta nova
aventura. “É uma presença indispensável e tem a seu cargo a guitarra
portuguesa. A bateria está entregue ao Rui Freire, o Filipe Valentim dos Rádio
Macau assegura os teclados, o Bruno Vítor no contrabaixo e o João Vitorino na
guitarra acústica”, indica Viviane, que não está arrependida de ter tomado a
decisão de voar a solo. “Os «Entre-Aspas» tiveram o seu timing, duraram
enquanto tiveram que durar e foi uma experiência muito boa e ainda hoje as
canções continuam a passar na rádio. Mas eu gosto de mudanças, sentia
necessidade de explorar outras sonoridades, de criar outro tipo de música, e
isso foi crescendo dentro de mim”, lembra.Entrevista: Daniel Pina
Leia a entrevista completa em
http://issuu.com/danielpina1975/docs/algarve_informativo__7