O Município de Olhão, através do seu Corpo de Bombeiros, reforça o dispositivo de Proteção e Socorro Municipal durante os meses de julho, agosto e setembro, com os soldados da paz a testar duas novas valências: uma Equipa de  Apoio Logístico e a Brigada Pré-Hospitalar, aumentando desta forma a segurança a residentes e aos muitos visitantes que procuram o concelho.
No decorrer da Fase Charlie, entre 1 de julho e 30 de setembro, a altura mais crítica para os incêndios florestais, o Corpo de Bombeiros Municipais de Olhão irá dispor de uma Brigada especialmente vocacionada para o ataque aos incêndios florestais, constituída por dois veículos de combate e um veículo de apoio, num total de 12 homens 24 horas por dia durante os sete dias da semana, integrados no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) da Autoridade Nacional de Proteção Civil. Em Moncarapacho, ficará em pré-posicionamento uma equipa com cinco bombeiros e um veículo de combate, com o objetivo de se conseguir uma maior eficiência no ataque inicial aos fogos nas freguesias mais distantes da sede do concelho. A equipa ficará instalada diariamente na freguesia e, conforme a gestão operacional diária, contará com o apoio da Casa do Povo e da Cruz Vermelha de Moncarapacho.
Na Ilha da Armona estarão em permanência dois bombeiros no período diurno, de forma a garantir a proteção e socorro na referida ilha, em julho e agosto, e de acordo com a gestão operacional diária. Neste sentido, e de forma a ser dada uma eficiente resposta na Emergência Pré-Hospitalar, o Corpo de Bombeiros será reforçado, com o apoio de um Desfibrilhador Automático Externo (DAE), cedido pelo INEM. Este equipamento será uma mais-valia num local com as vicissitudes inerentes ao facto de se estar numa ilha.
Nos próximos três meses, o Corpo de Bombeiros irá testar a operacionalidade da nova equipa logística que apoiará as operações de proteção e socorro no Município de Olhão, constituída por dois veículos de apoio e até cinco bombeiros. Este novo projeto visa proporcionar as condições necessárias à sustentação das operações de socorro, tendo capacidade para a alimentação de 50 operacionais, suprimindo desta forma uma carência verificada no passado, podendo no futuro ser alargada a outras valências, nomeadamente repouso e recuperação física e psicológica dos Bombeiros.
Nos meses de julho, agosto e setembro o Corpo de Bombeiros irá operacionalizar uma nova Brigada de Emergência Pré-Hospitalar com o objetivo de dar uma resposta ainda mas eficiente e com grande versatilidade, mobilidade e autonomia a acidentes graves ou catástrofes, nomeadamente com multivítimas, constituída por 12 bombeiros devidamente equipados e formados, três veículos e um reboque, podendo esta configuração ser aumentada conforme o cenário, com todo o equipamento necessário ao reforço dos teatros de operações nos momentos iniciais aos incidentes. Esta equipa já efetuou o seu primeiro teste operacional no acidente verificado no dia 17 de junho, na A22, envolvendo um pesado de passageiros, tendo sido integrada no grupo de reforço num total de 31 bombeiros e 12 veículos (7 ambulâncias e cinco viaturas de apoio).