O Castelo de Silves terá o seu horário alargado durante os
meses de julho e agosto, ficando o espaço disponível para ser visitado entre as
9h30 e as 20h, com as últimas entradas feitas até às 19h30. Estendendo o
horário até ao final do dia, permite-se que os visitantes usufruam de momentos
em que há menos calor e possam, desse modo, conhecer o espaço mais emblemático
da cidade. Quem visitar esta fortificação, que é monumento nacional, terá à sua
disposição um serviço de áudio-guias, que proporciona uma visita completa e
interessante.
O Castelo de Silves é uma das mais notáveis obras de
arquitetura militar que os árabes nos legaram, com mais de mil anos de
existência. Situa-se no ponto mais elevado da colina em que a cidade assenta e
forma um polígono irregular, rodeado por uma forte muralha em taipa, revestida
a arenito vermelho – o grés de Silves, e ocupa uma área total de cerca de 12
mil metros quadrados.
A estátua do rei D. Sancho I, monarca que em 1189 conquistou
pela primeira vez, com o auxílio dos Cruzados, a cidade de Silves aos árabes,
guarda a entrada principal deste espaço, onde poderá ver, ainda, uma outra
porta, no lado norte, conhecida como Porta da Traição. Dentro do Castelo é
visitável o Aljibe – grande cisterna de planta retangular que abastecia de água
parte significativa da cidade, bem como numa vasta área localizada a nascente,
onde foram descobertas estruturas de uma habitação do Período almóada (1121 –
1269), que se comporia por dois pisos, um jardim interior e um complexo de banhos
e se julga ser um Palácio, outrora morada de altos dignatários muçulmanos.
Até outubro será possível visitar também a exposição «No caminho do lince ibérico», uma organização conjunta entre a Câmara Municipal de Silves, a Águas do Algarve e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF), que apresenta uma perspetiva histórica da ocorrência deste animal na Península Ibérica, o seu recente desaparecimento do território português e os esforços que têm vindo a ser realizados para a sua reintrodução em meio natural.
Até outubro será possível visitar também a exposição «No caminho do lince ibérico», uma organização conjunta entre a Câmara Municipal de Silves, a Águas do Algarve e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. (ICNF), que apresenta uma perspetiva histórica da ocorrência deste animal na Península Ibérica, o seu recente desaparecimento do território português e os esforços que têm vindo a ser realizados para a sua reintrodução em meio natural.