Arrancou da melhor forma a 12ª edição do Festival MED, o evento que anima a Zona Histórica de Loulé no final de junho e que constitui um dos festivais de música mais diferenciadores do país. Com um cartaz artístico de excelência, o MED recebeu esta quinta-feira milhares de visitantes para uma noite que juntou músicas e culturas do mundo, animação, gastronomia, artes plásticas e muito mais.
Em termos musicais, nos palcos principais a noite teve início com o melhor do Brasil e de Portugal juntos na voz de uma das revelações nacionais, Cati Freitas. Foi também em português e no feminino que se registou um dos momentos altos deste primeiro dia do MED, o concerto de Carminho. Com o largo da Igreja Matriz a rebentar pelas costuras, a artista cantou e encantou em Loulé e provou, mais uma vez, que o Fado está cada vez mais integrado no circuito das músicas do mundo. Subiram ainda ao Palco Matriz os franceses Babylon Circus, um regresso passado nove anos ao MED, sempre com a mesma contagiante energia que os distingue junto do alargado número de fãs e não só. 
Entretanto, pelo Palco Cerca a mistura explosiva dos sul-coreanos Jambinai, numa fusão original de músicas e instrumentos tradicionais asiáticos com novos géneros musicais, num rock puro e duro e muita distorção, foi sem dúvida uma das surpresas da noite. A noite encerrou na Cerca com um concerto vibrante dos irreverentes Skip&Die, o projeto sul-africano/holandês liderado por  cantora sul-africana Cata.Pirata (Catarina Aimée Dahms). Com uma marcante presença em palco, a vocalista incendiou a plateia. Já no Castelo, os sons foram nacionais levaram a este palco grandes revelações como os Brass Wires Orchestra, os Tape Junk ou o sempre animado DJ Set Clube Conguito.
Hoje sobem ao palco Ester Rada, Cumbia All Stars (Matriz), Raquel Tavares, Aziza Brahim e BAlkan Beat Box (Israel), Danças Ocultas&Dom La Nena, Batida e Drumsprojx by Sylvadrums (Castelo). Para além dos palcos secundários e de toda a animação no recinto.