Foi um verdadeiro mar de branco que inundou as principais artérias da cidade de Loulé no dia 29 de agosto, na já célebre «Noite Branca de Loulé» que pretende celebrar o final do verão de forma apoteótica. Com um cartaz musical de luxo, dezenas de artistas a maravilhar os transeuntes com os seus malabarismos e performances de arregalar os olhos, comércio local de portas abertas e em tons de branco e turistas de múltiplas nacionalidades a encher as esplanadas em refeições tardias e de sorrisos nos lábios perante tanta animação, ninguém ficou indiferente a uma das noites mais inebriantes do país ao longo de todo o ano.


A cidade de Loulé viveu, no dia 29 de agosto, uma das noites mais agitadas do calendário nacional e a festa começou bem cedo, com animação, música e arte de diversos estilos, com o branco em comum, a proporcionarem um ambiente de glamour, descontração e muita alegria aos visitantes. Bem vistas as coisas, Loulé parecia uma gigantesca discoteca ao ar livre, em certos zonas com as típicas pistas de dança a vibrar com os sucessos dos DJ’s, noutras num clima mais lounge com as pessoas a observarem comodamente sentadas os mais de 150 artistas de ruas, bailarinos e malabaristas, noutros ainda a saltar ao som dos temas do pop/rock, blues e jazz de bandas, umas sobejamente conhecidas do grande público, outras menos famosas, mas não com menos qualidade.
Com um «recinto» maior em relação à edição anterior, Mercado Municipal, Avenida José da Costa Mealha, Praça da República, Avenida 25 de Abril, Largo do Monumento Eng.º Duarte Pacheco, Largo de S. Francisco, Castelo de Loulé ou Largo Afonso III foram alguns dos espaços mais em evidência e os spots que agitaram as noites do verão algarvio – Água Moments, Purobeach, Palms e Bliss – também se juntaram à festa com bares, DJs e animadores. No programa musical pontificavam nomes como Expensive Soul, Capicua, Mia Rose, Marta Ren, White Haus e Da Chick, mas também Magazino, DJ Wilson Honrado, Volume2015, Nice Weather for Ducks ou First Breath after Coma.
As surpresas eram constantes e bastava contornar-se uma esquina para nos depararmos com palcos improváveis e live acts imprevistos, desde músicos suspensos no ar a sereias nas fontes, entre tantos outros motivos de interesse. E, para receber esta enchente de visitantes, o comércio também se vestiu de branco e manteve portas abertas ao longo de toda a noite, fosse o Mercado Municipal como as lojas, restaurantes, cafés, para que qualquer pessoa pudesse comprar uma lembrança antes de regressar a casa ou simplesmente retemperar as forças ou refrescar-se numa noite de grande calor.

Texto e fotografia: Daniel Pina
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