No dia 25 de setembro, a Câmara Municipal de Loulé emitiu o aditamento ao Alvará de Obras de Urbanização n.º3/2012 que vai permitir a construção da maior parte das infraestruturas previstas para o empreendimento da Quinta da Ombria. Em simultâneo, foi emitido também o Alvará de Licenciamento de Reparcelamento n.º 1/2015 e celebrado um Contrato de Desenvolvimento Urbano com os representantes do empreendimento da Quinta da Ombria, Carmen Santos e Joaquim Meirelles, o que irá permitir a constituição de parcelas independentes para execução das operações urbanísticas previstas no Plano de Pormenor do Núcleo de Desenvolvimento Turístico da Quinta da Ombria (PPNDTQO).
Recorde-se que o empreendimento da Quinta da Ombria está localizado no Morgado da Tôr ou Quinta da Umbria, na Freguesia de Querença, Tôr e Benafim, e prevê a construção de um hotel de 5 estrelas, (com 147 unidades de alojamento, de acordo com o projeto de execução), três aldeamentos turísticos de 4 estrelas, moradias unifamiliares, e um campo de golfe, num investimento total estimado em cerca de 200 milhões de euros. Para permitir a concretização deste investimento, foi elaborado previamente o Plano do Núcleo de Desenvolvimento Turístico da Quinta da Ombria (PNDTQO), aprovado através do Aviso n.º 6701/2008 de 6/3, alterado e republicado pelo Aviso n.º 8810/2012 de 27/6, cuja área de intervenção é de cerca de 144 hectares.  O anteprojeto foi sujeito a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), que culminou com a emissão da primeira Declaração de Impacte Ambiental (DIA), posteriormente alterada e prorrogada, o que obrigou à alteração por adaptação do plano de pormenor em 2012.
Os projetos de execução entregues pelo promotor para a execução do empreendimento, incluindo as obras de urbanização tituladas pelo Alvará de Obras de Urbanização n.º3/2012, bem como as obras de alteração/ampliação objeto do aditamento emitido no passado dia 25, foram sujeitas previamente a Relatórios de Conformidade Ambiental dos Projetos de Execução (RECAPE), num procedimento que é conduzido pela CCDR-Algarve enquanto Autoridade de AIA. Aliás, neste momento estão a decorrer os RECAPE dos projetos de execução do Hotel e do Clube de Golfe, procedimento que é prévio à aprovação e licenciamento das obras, por parte da Câmara Municipal.
Com uma vocação essencialmente turística, a Quinta da Ombria visa potenciar uma ocupação mista (residencial e empreendimentos turísticos), de baixa densidade, de preferência polinucleados e privilegiando a elevada qualidade, como opção de classificação turística superior. Requalificar o espaço rural existente, salvaguardando os valores naturais e paisagísticos e, por outro lado, combater a desertificação e as assimetrias existentes entre o interior e o litoral são os principais objetivos do projeto da Quinta da Ombria.