Olhão recebeu, no dia 10 de outubro, um dos nomes maiores da poesia portuguesa: o algarvio Nuno Júdice. O ensaísta, poeta e professor universitário marcou presença no Encontro Poesia
Referiu que, quando começou a publicar, a linguagem que
utilizava “ia buscar muito à poesia inglesa e americana, a poetas que também
levavam a poesia até ao limite da linha”. “Tinha como base não a métrica mas a
respiração, o que por vezes fazia com que se confundisse com a prosa”, recorda
Nuno Júdice, revelando: “Foi no fim dos anos 60 que encontrei esta linguagem
poética”. Nuno Júdice conta que escrevia “para lá do País cinzento e da
ditadura” e inspirava-se numa “Europa cultural, cuja capital era Paris”.
«A Noção de Poema», publicado em 1972, nos Cadernos de Poesia da D. Quixote, foi uma pedrada no charco, mas o autor diz que não se apercebeu sequer da importância desta coleção, onde aparecia ao lado de nomes como Pablo Neruda, e da própria divulgação que teve fora de Portugal. “Este livro reunia poemas que vinham desde 1969, organizado de uma forma que representava a influência da teoria da literatura; a poesia como objeto de pensamento”. O poeta, que também tem grande influência do mundo do Cinema e da Pintura, tendo publicadas várias peças de teatro, ensaios e ficção, revela que o seu Algarve tem muita importância naquilo que escreve: “A natureza, o mar, estão muito presentes, o que fazcom
que a minha poesia seja mais solar do que noturna. Vem da
minha experiência algarvia”.
«A Noção de Poema», publicado em 1972, nos Cadernos de Poesia da D. Quixote, foi uma pedrada no charco, mas o autor diz que não se apercebeu sequer da importância desta coleção, onde aparecia ao lado de nomes como Pablo Neruda, e da própria divulgação que teve fora de Portugal. “Este livro reunia poemas que vinham desde 1969, organizado de uma forma que representava a influência da teoria da literatura; a poesia como objeto de pensamento”. O poeta, que também tem grande influência do mundo do Cinema e da Pintura, tendo publicadas várias peças de teatro, ensaios e ficção, revela que o seu Algarve tem muita importância naquilo que escreve: “A natureza, o mar, estão muito presentes, o que faz