A Beta Talk de outubro irá trazer à conversa Rodrigo Machaz, sócio- fundador e mentor da «memmo Hotels» e Luís Sabbo, co-proprietário da «Luís Sabbo, Frutas do Algarve», num momento por excelência de troca e partilha de ideias de negócios onde uma herança e tradição familiar foram ponto de partida para o trilhar de um caminho empreendedor marcado pela forma inovadora, criativa e diferenciadora com que enfrentaram os desafios e hoje desafiam a concorrência a ir mais além.
Para Rodrigo Machaz, a hotelaria faz parte da sua genética, neto de um dos fundadores dos hotéis Tivoli, nasceu e cresceu nos hotéis. Licenciado em gestão de empresas e pós graduado em gestão hoteleira pela Universidade de Cornell, o seu percurso profissional esteve sempre associado à hotelaria. Numa fase inicial esteve ligado vários anos ao grupo Four Seasons Hotels & Resorts onde exerceu diversas funções e à multinacional Swisscom como responsável europeu na área «Business Developement» para cadeias hoteleiras como NH e Hilton.
A ambição de criar o seu próprio projeto, a paixão pelo mar e o surf trouxeram-no até ao Algarve onde, em 2007, decidiu pôr em prática os conhecimentos adquiridos e retomar a tradição familiar dando início ao «memmo Baleeira», em Sagres, aquele que viria a ser o primeiro «memmo Hotels». Desde 2008 exerce funções de administrador e diretor deste grupo hoteleiro que se distingue pela sua coleção de hotéis memoráveis - «memmo Baleeira», «memmo Alfama» e «memmo Príncipe Real».
Luís Sabbo é um jovem produtor frutícola que aos 31 anos viu o seu trabalho e empreendedorismo reconhecidos pelo Presidente da república que o condecorou no último 10 de junho com a Ordem de Mérito Empresarial Agrícola. Cresceu com uma forte ligação à terra e herdou o gosto e a exploração do seu pai, pioneira na produção de dióspiros em Tavira há mais de duas décadas, a «Luís Sabbo Frutas do Algarve», sendo que em 2007, com apenas 22 anos e licenciado em Engenharia Agronómica, assumiu os comandos do negócio familiar com a morte prematura do seu pai e inicia assim o seu percurso profissional. O espírito empreendedor levou-o a fazer crescer uma das maiores produções de dióspiro em Portugal e a inovar não só nas técnicas de produção, como na diversidade com culturas ainda pouco expressivas, como é o caso da romã em que foi pioneiro a nível europeu relativamente à variedade produzida, bem como nas novas técnicas pós-colheita.
O encontro está marcado, como já é habitual, para o dia 16, próxima sexta-feira, a partir das 19h, no ambiente informal e descontraído do Café Concerto do TEMPO – Teatro Municipal de Portimão.