Ricardo Melo Gouveia e Tomás Santos Silva igualaram, no dia
16 de outubro, os recordes nacionais no Portugal Masters, num dia de festa em
que foram os únicos dos oito portugueses a passarem o cut no evento do Turismo
de Portugal, que o European Tour está a organizar no Oceânico Victoria Golf
Course, em Vilamoura, com dois milhões de euros em prémios monetários.
Melo Gouveia é o português melhor classificado no ranking
mundial, no 123.º posto, reside no Algarve, representa o Guardian Bom Sucesso
Golf e preparou-se bem para um torneio que sonha ganhar, sabendo que um bom
resultado poderá reforçar a sua presença (para já provisória) nos Jogos
Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016. Tomás Silva é ainda amador, sendo, aliás,
o triplo campeão nacional amador. Estuda Gestão na universidade e ainda pensa
numa carreira profissional no golfe a médio prazo. Para ele, passar pela
primeira vez o cut num torneio do European Tour (a primeira divisão europeia)
já é um enorme feito e um perfeito presente de aniversário, para mais
conseguido ao lado do pai (José), o seu caddie.
Não obstante dois estatutos tão distintos, estão ambos
empatados no mais importante torneio de golfe português, no grupo dos 42.º
classificados, naturalmente com o mesmo agregado de 139 pancadas, três abaixo
do Par, mas também com as mesmas voltas de 71 (Par) no primeiro dia e 68 (-3)
no segundo. “Hoje entrei menos nervoso, senti-me muito melhor. Bati bem na
bola, estava confiante com os ferros, meti muitas bolas perto do buraco, o que
facilitou muito a nível do putt”, disse Melo Gouveia, que somou seis birdies e três
bogeys, no dia em que se tornou no primeiro português a passar o cut no
Portugal Masters em três anos seguidos. Filipe Lima (2007, 2009 e 2010) e Pedro
Figueiredo (2011, 2012 e 2014) foram os outros únicos golfistas nacionais que
também passaram por três vezes a fronteira dos 36 buracos. “O meu objetivo
agora é subir na classificação, tentar fazer o melhor possível no fim de
semana. Se conseguir um top-10 será ótimo”, acrescentou o nº.2 do ranking do
Challenge Tour, que, a 11 pancadas do líder, o inglês Andy Sullivan, já
abandonou o sonho de elevar este ano o troféu.
Se este dia 16 de outubro foi de festa para o aniversariante
Tomás Silva e para o n.º1 português Melo Gouveia, foi de tristeza para outros
seis portugueses, os eliminados, sobretudo para três que chegaram a estar
dentro do cut durante grande parte da jornada. “Poderia ter sido um dia
histórico com uns cinco portugueses a passar o cut, porque o Vítor Lopes
(amador) fez o mais difícil que foi colocar-se em posição, quando ia com quatro
abaixo, antes do erro no 17, um buraco que não é dos mais difíceis e fez dois
bogeys nos dois últimos buracos. O Ricardo Santos teve aqueles três buracos finais
que o colocaram de fora (três bogeys seguidos) e o Tiago Cruz perdeu duas
pancadas nos últimos quatro buracos”, lamentou o selecionador nacional Nuno Campino.
O 9.º Portugal Masters está a ser dominado por um dos melhores jogadores deste ano, o inglês Andy Sullivan, que este ano venceu o Open da África do Sul e o Joburg Open e que figura no 66.º lugar do ranking mundial e no 26.º na Corrida para o Dubai. E se, em 2014, o Portugal Masters foi pela primeira vez reduzido dos 72 buracos regulamentares para apenas 36, devido ao mau tempo, em 2015 bem que Sullivan gostaria que tal sucedesse. Afinal, as previsões meteorológicas para o fim de semana não são famosas, mas o European Tour está otimista e para fintar o mau tempo tomou uma decisão que é rara mas que é a mais acertada – a de disputar a terceira volta em shot gun a partir das 8 horas.
O 9.º Portugal Masters está a ser dominado por um dos melhores jogadores deste ano, o inglês Andy Sullivan, que este ano venceu o Open da África do Sul e o Joburg Open e que figura no 66.º lugar do ranking mundial e no 26.º na Corrida para o Dubai. E se, em 2014, o Portugal Masters foi pela primeira vez reduzido dos 72 buracos regulamentares para apenas 36, devido ao mau tempo, em 2015 bem que Sullivan gostaria que tal sucedesse. Afinal, as previsões meteorológicas para o fim de semana não são famosas, mas o European Tour está otimista e para fintar o mau tempo tomou uma decisão que é rara mas que é a mais acertada – a de disputar a terceira volta em shot gun a partir das 8 horas.