Numa parceria entre a Câmara Municipal de Silves e a Al Teatro, o Teatro Mascarenhas Gregório acolhe, de 31 de outubro a 8 de dezembro, o Festival de Teatro – 1.º Ato. O evento conta com a participação dos seguintes grupos: Baal 17, Te-Atrito, Penedo Grande, Jodicus, Lendias d’Encantar, Krisalida - Associação Cultural do Alto Minho.
O Festival estreia com a peça «Uma menina bem guardada», de Eugène Labiche, no dia 31 de outubro, pelas 21h30, numa comédia ligeira baseada na intriga e no equívoco onde são satirizados os costumes da época, em especial os da burguesia do século XIX. Na semana seguinte sobe ao palco, a 7 de novembro, pelas 21h30, o grupo Te-Atrito, interpretando «Tó Poeta e Carvalho Marquês», numa espécie de teatro ao desafio. O espetáculo será seguido de uma sessão de «Conversas do Teatro», relacionada com a problemática da arte entre os atores do grupo Teatrito e o público presente, com o objetivo de suscitar a troca de ideias em palco.
Dia 14 de novembro, às 21h30, será a vez de Penedo Grande subir ao palco com a farsa «A Porta», de Rogélio Mena Gomes, numa sátira ao dinheiro e a todos os que vivem em função dele. O grupo Jodicus trará, a 21 do mesmo mês, pelas 21h30, «A Mulher Ideal», espetáculo que, a partir de um texto anónimo, conta as peripécias pelas quais passaram muitos dos homens dos finais do século XX. O mês de novembro termina com a peça do poeta espanhol Federico García Lorca «Yerma», no dia 28, às 21h30. Escrita em 1934, é uma obra popular de caráter trágico, ambientada em Andaluzia, no início do século XX.
Lendias d’Encantar trará ao TMG teatro para a infância com «Espantalhadas», no dia 5 de dezembro. Neste dia haverá duas sessões, a primeira pelas 11h e a segunda pelas 16h. O Festival de Teatro – 1.º Ato termina no fim de semana de 7 e 8 de dezembro com a peça «Rei Laudamuco, senhor de nenhures», interpretado pelo grupo Krisalida - Associação Cultural do Alto Minho. Esta peça apresenta a visão das estruturas de poder e dos seus recortes essenciais, feita não só pela perspetiva de quem tem o poder, mas também de quem o mantem e de quem está no poder. Uma denúncia da passividade perante a opressão e a tirania, a servidão e a escravatura moral e ética. No dia 7 o espetáculo tem início pelas 21h30 e no dia seguinte às 16h30.