O Presidente da Câmara Municipal de Albufeira deslocou-se à
Makro e ao Pingo Doce-Belavista na manhã do dia 17 de dezembro para agradecer a
resposta positiva ao repto que lhes lançou, a fim de comparticiparem na
composição de cabazes nesta quadra do ano. A Makro, retalhista situada na Guia
com 75 trabalhadores, ofereceu 50 cabazes que foram divididos entre a AHSA –
Associação Humanitária Solidariedade de Albufeira e a Conferência de S. Vicente
de Paulo. O Diretor de Loja, Mário Campos, referiu que foi possível reunir sete
produtos por cabaz mercê da sua ação de sensibilização junto de empresas e
fornecedores, mas que para o ano a ação será largamente melhorada e preparada
com mais antecipação. “A Makro está ciente das dificuldades de muitas pessoas e
as cheias recentes também nos afetaram, na medida em que os comerciantes da
baixa são uma fatia considerável dos nossos clientes. Por isso, abrimos uma
linha de crédito e estamos a reequipar muitas das casas que anseiam abrir antes
do final do ano”, salientou Mário Campos.
À constatação de serem poucos os cabazes para as muitas
necessidades, Lurdes Meirinho, da AHSA, salientou que, em matéria de
solidariedade, o pouco de uns faz uma grande diferença para muitos. Por seu
turno, Dores Correia, da Conferência de S. Vicente de Paulo, informou que a
entrega destes cabazes seria logo no dia seguinte: “Este é o momento feliz, o
de recebermos para poder dar e constatarmos que há pessoas solidárias. A
entrega é um momento de alguma dureza, porque a maioria desconhece do quão
infra-humana é a vida de muitas pessoas”.
A par da Makro, outras estruturas responderam
afirmativamente ao apelo, nomeadamente os Supermercados Apolónia, Recheio e
Pingo Doce-Belavista. Esta média superfície contribuiu com duas paletes de
alimentos, os quais forma condicionados em cabazes pela Ação Social do Município,
que fez a respetiva entrega a famílias carenciadas já identificadas pelos
serviços. O responsável pela unidade da Belavista, José Barbosa, mostrou-se
muito satisfeito com a iniciativa e disposto a colaborar nas próximas. “Não
podíamos recusar este pedido do Presidente, porque não estamos a dar nada à
Câmara, estamos a ajudar a quem efetivamente precisa. O empobrecimento é uma
realidade”. A ilustrar estas palavras, referiu que há poucos anos o preço médio
de talão naquela unidade era de 19 Euros e que agora baixou para 13 Euros.