As Comemorações da Elevação de Lagos a Cidade, que decorrem entre 23 e 30 de janeiro, tiveram o seu ponto alto no dia 27, ocasião em que teve lugar a Ação de Promoção e Dinamização Turística, que pretendeu promover e destacar todo o potencial cultural, patrimonial e turístico do Município de Lagos. A vereadora Maria Fernanda Afonso, presente em nome do executivo municipal, deu as boas vindas a todos os participantes nesta ação, reforçando o «papel fundamental» que todos tinham na promoção da cidade. Recorde-se que esta iniciativa foi destinada a guias-intérpretes, operadores turísticos, unidades hoteleiras, empresas de animação turística e outras com atuação na área do município, tendo igualmente contado com a presença de dezenas de formandos desta área.
Na sessão que decorreu da parte da manhã no Centro Cultural de Lagos, foram dados a conhecer projetos inovadores e de grande impacto cultural-turístico para o município e região, com destaque para o Guia «Lagos na Rota da Escravatura», apresentado pela arqueóloga da autarquia Elena Móran, e para o projeto ARTUR-Arte Urbana em Lagos, apresentado por Nuno Pereira, presidente do LAC – Laboratório de Atividades Criativas. Foi igualmente apresentado o brasão da nova Freguesia de São Gonçalo de Lagos, pelo historiador da Câmara, José António Martins.
Falando de cultura e turismo como parceiros inseparáveis, fatores estratégicos de desenvolvimento da economia local, e “a dinâmica que a autarquia, em conjunto com outras entidades, colocam na dinamização da cultura e proteção do património”, a vereadora aproveitou esta ocasião para dar a conhecer alguns dados referentes aos visitantes recebidos nos equipamentos culturais do município em 2015, referindo que o Museu Municipal recebeu cerca de 50 mil visitantes, o Armazém do Espingardeiro e a Fortaleza Ponta da Bandeira 20 mil e 550 e os Antigos Paços do Concelho e as Salas de Exposições do Centro Cultural receberam mais de 12 mil e 300 visitantes. Nos espetáculos do Centro Cultural estiveram cerca de 11 mil e 500 espetadores. “E a verdade é que tendo sido este ano bastante atípico, uma vez que foi necessário encerrar temporariamente alguns dos equipamentos devido a obras (Centro Cultural, Museu e Núcleo Museológico do Mercado de Escravos), ainda assim, conseguimos que 95 mil pessoas visitassem o ano passado os nossos equipamentos culturais”, reforçou Maria Fernanda Afonso. Número que se prevê que aumente exponencialmente a partir da abertura do Mercado de Escravos, prevista para finais de Abril.
Depois das apresentações no Centro Cultural, houve lugar a uma visita orientada à estação arqueológica do Monte Molião e uma experiência ao nível do Turismo de Aventura, com uma visita ao WaKeSalinas. A par destas iniciativas, o programa contempla outras atividades como a inauguração de exposições e concertos e termina no dia 30 de janeiro, com uma Sessão Pública de Apresentação dos Trabalhos de Conservação e Restauro que têm estado a ser desenvolvidos na Igreja de Santo António, um dos ex-libris do Município.