Ricardo Melo Gouveia recebeu o prémio de Jogador do Ano de 2015, atribuído pela PGA de Portugal, na apresentação pública do seu calendário competitivo de 2016. A cerimónia decorreu no Salgados Golf Course, do grupo Nau Hotels & Resorts, em Albufeira, e houve mais duas distinções: o bicampeão nacional Tiago Cruz recebeu um cheque de 1080 euros da 1080 Produções, por ter sido o n.º1 da Ordem de Mérito da PGA de Portugal em 2015; enquanto Manuel Agrellos foi agraciado com uma salva prateada pelos serviços prestados ao golfe profissional português, após 16 anos na presidência da Federação Portuguesa de Golfe.
O grande ausente da cerimónia foi Ricardo Melo Gouveia, desde dezembro residente em Londres. O único português a entrar no top-100 mundial e o único dentro do top-60 do ranking olímpico esteve, contudo, representado pelo seu pai, Tomás Melo Gouveia, que recebeu o troféu de Jogador do Ano, por cinco títulos conquistados em 2015, dois dos quais no Challenge Tour, tendo mesmo sido o n.º1 do ranking da segunda divisão europeia na época passada.
Em relação ao quadro competitivo de 2016, já se sabia que não haveria Madeira Islands Open BPI e ainda não se sabe o local e a data do Campeonato Nacional, embora esteja marcado para setembro. De qualquer modo, o Campeonato não está em perigo. Os torneios mais importantes são a segunda edição da Taça Ibérica PGA, de 8 a 10 de Junho, no Guardian Bom Sucesso Golf; o Açores Ladies Open (Ladies European Tour Access Series), de 30 de setembro a 2 de outubro, no Batalha Golf Course; o Portugal Masters (European Tour), de 20 a 23 de outubro, no Oceânico Victoria Golf Course; e a Taça Manuel Agrellos, a 12 e 13 de dezembro, no Montado Hotel & Golf Resort.
Há ainda três Opens – Optilink (no Algarve), Terceira e São Miguel – e mantém-se a Taça Bettterball (de pares) em Palmela. José Correia, presidente da PGA de Portugal, afirma que há negociações para tentar realizar mais Opens, mas ainda não estão fechadas. O Algarve Pro Golf Tour começa de novo em novembro e irá prolongar-se até março de 2017. O número de torneios foi elevado de 17 para 21, fazendo com que o «bolo» de prémios ascenda a um mínimo de 210 mil euros.