No âmbito do ciclo «Passeios na história de Tavira» realiza-se, no dia 5 de novembro, pelas 10h30, na Igreja de Santa Maria do Castelo, a palestra «Consequências do Terramoto de 1755 no Termo de Tavira», sob a orientação do historiador de arte, Marco Sousa Santos.
Na manhã de 1 de novembro de 1755 o Algarve foi sacudido pelo mais violento sismo historicamente registado na região. É um facto conhecido que nenhuma povoação algarvia escapou ilesa aos efeitos desse terramoto, mas que efeitos em concreto produziu o fenómeno na cidade de Tavira e nas freguesias do seu termo? O que nos dizem os testemunhos da época acerca do número de vítimas registado no concelho, dos danos provocados nos seus edifícios e das consequências do cataclismo nos dias, semanas e meses seguintes?
Estes assuntos estarão em análise, num dos templos tavirenses mais afetados pelo sismo de 1755. A sessão pretende também dar algumas respostas acerca da evolução dos estudos científicos sobre este tema de uma forma simples e descodificada. «Passeios na História de Tavira» tem como finalidade dar a conhecer o passado da cidade, a paisagem urbana, os monumentos e as personagens históricas, bem como sensibilizar para a necessidade de proteger e valorizar a herança patrimonial.
Marco Sousa Santos é licenciado em Património Cultural e Mestre em História de Arte pela Universidade do Algarve. É autor de várias publicações versando temas relacionados com a arquitetura religiosa da Idade Moderna e com a história e o património do Algarve. Em 2015, foi um dos vencedores da 1ª edição do Prémio Nacional de Ensaio Histórico António Rosa Mendes.