A região algarvia é constituída por 16 Municípios, nove deles classificados como de Média Dimensão, ou seja, com mais de 20 mil habitantes, e sete abaixo dessa dimensão populacional, isto de acordo com os critérios do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, que apresenta a análise económica e financeira dos 308 municípios portugueses. Em 2014, o Concelho de Lagoa já se posicionava como líder na eficiência e independência financeira com um rácio de 85,6 por cento e, em 2.º lugar, com o maior grau de execução de receita cobrada, com 107 por cento.
Em 2015, Lagoa subiu a percentagem da sua independência para 88,2 por cento, só sendo ultrapassada por Albufeira, com 89,5 por cento. No capítulo da execução, em termos de receitas e despesas com maior relevância na estrutura orçamental, Lagoa posiciona-se em 3.º lugar, atrás de Albufeira e Loulé, apesar de ter passado para um rácio de 110,3 por cento. Na cobrança do Imposto Municipal sobre Transações, Lagoa – com os seus 24,5% – ocupa o 11.º lugar no ranking nacional, mas o 4.º lugar no conjunto dos municípios algarvios.
Lagoa encontra-se ainda no 30.º lugar (21,5%) dos municípios que apresentam menor peso de despesa com pessoal, nas despesas gerais, no 10.º lugar a nível nacional e no 3.º a nível do Algarve no que toca ao equilíbrio orçamental, no 11.º lugar nacional e no 1.º do Algarve no melhor índice de dívida total (0,15%), com pagamentos de serviços no prazo de três dias. É na análise do posicionamento dos Municípios Portugueses nos diversos quadros setoriais que o Anuário Financeiro se baseia para elaboração da classificação do Ranking Global, num leque de 10 critérios pontuados num total de dois mil pontos, com o Concelho de Lagoa a obter o 1.º lugar, com 1803 pontos, entre todos os Municípios de Média Dimensão, mantendo a posição que já tinha alcançado em 2014.