No dia 12 de dezembro de 1976 o povo português, pela
primeira vez, pós 25 de Abril de 1974, foi a votos para eleger os seus
representantes nas autarquias locais. Em Lagos, assim como por todo o país,
houve uma participação significativa no ato leitoral e, para assinalar a data,
a Assembleia Municipal e a Câmara Municipal de Lagos organizam um conjunto de
iniciativas que decorrerão até dia 25 de abril de 2017.
A primeira delas aconteceu no dia 12 de dezembro, uma Sessão
Solene no Salão Nobre dos Antigos Paços do Concelho, repleto de pessoas que
contribuíram para a afirmação do poder local em Lagos. Foi uma noite de
memórias em que vários foram os autarcas e ex-autarcas que ali deixaram os seus
testemunhos. “Há momentos que nos ficam na memória porque são únicos, intensos
e irrepetíveis e o 12 de dezembro de 1976 foi um deles na minha vida. Fui votar
acompanhada pela minha mãe que caminhava feliz por poder escolher, pela
primeira vez na sua vida, os governantes da sua cidade e confiante no futuro
que tudo indicava iria ser melhor para as gerações futuras, ali representadas
pelo neto de alguns meses, cujo carrinho ela, orgulhosamente, empurrava”,
recordou a Presidente de Câmara Municipal de Lagos, Maria Joaquina Matos.
Para a autarca, o poder local democrático trouxe “a
afirmação de políticas de coesão social e territorial tão ausentes até então na
sociedade portuguesa e um desenvolvimento sem precedentes na garantia dos
direitos dos cidadãos na igualdade de tratamento, de solidariedade e de
liberdade”. “E construímos um Portugal europeu, moderno, livre e democrático”,
reforçou a edil, adiantando que, não obstante as melhorias que se vivem, “ainda
muito há muito caminho para percorrer e novos desafios para ganhar”.
Por seu turno, Paulo Morgado, Presidente da Assembleia Municipal de Lagos, defendeu que celebrar um aniversário é uma prova de vida mas, neste caso, é muito mais. “Representa a vitalidade e a resiliência de um sistema de governo de proximidade, que os cidadãos valorizam e acarinham. Apesar de vários ataques de alguns setores ideológicos (…), que pretendiam e pretendem extinguir Câmaras, Juntas de Freguesia, a realidade demonstra a boa gestão da imensa maioria dos autarcas portugueses”, considerou. Falando dos novos desafios, o representante daquele órgão autárquico afirmou: “Necessitamos de reforçar ainda mais o envolvimento dos lacobrigenses, das suas múltiplas associações, das empresas e empreendedores, para um trabalho em rede e colaborativo, em conjunto com os órgãos e serviços das autarquias, de modo recriar um concelho vibrante e atrativo”.
Por seu turno, Paulo Morgado, Presidente da Assembleia Municipal de Lagos, defendeu que celebrar um aniversário é uma prova de vida mas, neste caso, é muito mais. “Representa a vitalidade e a resiliência de um sistema de governo de proximidade, que os cidadãos valorizam e acarinham. Apesar de vários ataques de alguns setores ideológicos (…), que pretendiam e pretendem extinguir Câmaras, Juntas de Freguesia, a realidade demonstra a boa gestão da imensa maioria dos autarcas portugueses”, considerou. Falando dos novos desafios, o representante daquele órgão autárquico afirmou: “Necessitamos de reforçar ainda mais o envolvimento dos lacobrigenses, das suas múltiplas associações, das empresas e empreendedores, para um trabalho em rede e colaborativo, em conjunto com os órgãos e serviços das autarquias, de modo recriar um concelho vibrante e atrativo”.
Na cerimónia houve lugar para os discursos de representantes
da Câmara, Assembleia Municipal e das Juntas de Freguesia eleitos em 1976,
designadamente José Manuel Freire, Joaquim Gaspar dos Reis, José Valentim
Rosado e José Alberto Baptista. Foram igualmente distribuídos, pelos eleitos de
há 40 anos, ou aos seus representantes, diplomas e uma lembrança. O final da
cerimónia foi marcado pelo descerramento de uma Placa Comemorativa em homenagem
aos eleitos para a Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Lagos no dia 12
de dezembro de 1976.