Foi formalmente apresentada, no edifício sede da Região de Turismo do Algarve, no dia 31 de janeiro, a 43ª Volta ao Algarve, que se disputará de 15 a 19 de fevereiro, trazendo ao sul do país alguns dos melhores ciclistas do pelotão internacional da atualidade. A grande novidade será, contudo, a transmissão televisiva do evento, em direto, para 68 milhões de lares, distribuídos por 55 países, através da Eurosport. 
Assim, será transmitida a última hora de cada etapa, diariamente, entre as 16h e as 17h, havendo ainda lugar a um resumo que irá para o ar no horário nobre. Este direto será possível graças ao investimento da Região de Turismo do Algarve e da Associação Turismo do Algarve, na ordem dos 150 mil euros cada, em parceria com o Turismo de Portugal, que encaram a Volta ao Algarve, organizada pela Federação Portuguesa de Ciclismo, como um extraordinário meio de promoção internacional da região. O apoio dos municípios que recebem as partidas e chegadas foi também importante para que se desse este passo decisivo para o crescimento da Volta ao Algarve. 
Tendo em conta precisamente a transmissão televisiva, o traçado foi desenhado para potencializar ao máximo as deslumbrantes paisagens do Algarve, numa corrida equilibrada em termos de percurso, com duas etapas ideais para sprinters, duas chegadas em alto e um contrarrelógio individual, o que se mostrou fundamental para atrair mais uma vez grandes equipas e ciclistas de eleição. A prova será disputada por 25 equipas e 200 corredores, oriundos de 27 países distintos e, das 18 equipas WorldTour existentes no mundo inteiro, 12 marcarão presença na Volta ao Algarve. Deste modo, o pelotão contará com 22 corredores do top 100 internacional, entre eles o campeão do mundo de contrarrelógio Tony Martin (Team Katusha Alpecin) e o campeão europeu da mesma disciplina, Jonathan Castroviejo (Movistar).


A estes campeões somam-se outros craques, tais como os seis campeões nacionais de contrarrelógio: o português Nelson Oliveira (Movistar), o norueguês Edvald Boasson Hagen (Team Dimension Data), o lituano Ignatas Konovalovas (FDJ), o esloveno Primoz Roglic (Team Lotto NL-Jumbo), o russo Sergei Chernetskii (Astana) e o estadunidense Taylor Phinney (Cannondale Drapac). Todavia, nem só de contrarrelogistas se faz o pelotão da Volta ao Algarve, que terá na linha de partida homens capazes de vencerem etapas ao sprint em qualquer uma das melhores corridas do mundo. É o caso de André Greipel (Lotto Soudal), Arnaud Démare (FDJ), Dylan Groenewegen (Team Lotto NL-Jumbo), Edvald Boasson Hagen (Team Dimension Data), Fernando Gaviria (Quick-Step Floors), Giacomo Nizzolo, Jasper Stuyven, John Degenkolb (Trek-Segafredo) e Nacer Bouhanni (Cofidis). A luta pela camisola amarela deverá envolver, entre outros, Andrey Amador (Movistar), Daniel Martin (Quick-Step Floors), Luis León Sánchez (Astana), Michal Kwiatkowski (Team Sky), Primoz Roglic (Team Lotto NL-Jumbo), Stephen Cummings (Team Dimension Data), Taylor Phinney (Cannondale Drapac), Tony Gallopin (Lotto Soudal) e Tony Martin (Team Katusha Alpecin). 
Outro dos aliciantes da Volta ao Algarve é a oportunidade que dá aos adeptos nacionais de ver ao vivo alguns dos emigrantes do ciclismo luso, muitos com aspirações aos primeiros lugares. Isto porque estão inscritos José Gonçalves e Tiago Machado (Team Katusha Alpecin), José Mendes (Bora-hansgrohe), Nelson Oliveira e Nuno Bico (Movistar), Rafael Reis (Caja Rural-Seguros RGA), Ricardo Vilela (Manzan Postobón) e Rúben Guerreiro (Trek-Segafredo). As equipas portuguesas têm na Volta ao Algarve o segundo ponto de grande mediatismo do ano e vão tentar surpreender os blocos forasteiros para dar alegrias aos seguidores locais. No plano dos patrocinadores, a Camisola Amarela é apoiada pelo Turismo do Algarve, porque o ciclismo, além de desporto, é uma atividade com forte impacto turístico, económico e social. A Camisola Vermelha é patrocinada pela Cofidis, a Liberty Seguros assegura a Camisola Azul e a Camisola Branca é da responsabilidade da Sicasal.

Na estrada serão cinco etapas, num total de 772,8 quilómetros, com a primeira a ter lugar, a 15 de fevereiro, entre Albufeira e Lagos (182,9 km), uma etapa com previsível chegada ao sprint numa reta com todas as condições para um final de jornada empolgante. A 16 de fevereiro disputa-se a etapa entre Lagoa e Fóia (189,3 km), com a subida a ser por uma vertente mais longa e mais exigente do que no ano passado. A 3ª etapa realiza-se a 17 de fevereiro, um contrarrelógio em Sagres com 18 quilómetros, num percurso totalmente plano com distância suficiente para os especialistas ocuparem os lugares cimeiros, mas não tão longo que os trepadores fiquem de imediato arredados da luta pela classificação geral. A 18 de fevereiro teremos a 4ª Etapa, ligando Almodôvar a Tavira (203,4 km), mais uma vez com uma reta da meta perfeitamente adequada para um final apoteótico. A 19 de fevereiro verifica-se a 5ª e última etapa, entre Loulé e o Alto do Malhão (179,2 km).