Abriu ao público, no dia 30 de Março, em Loulé, a quinta loja IKEA em Portugal, uma unidade que vem responder aos anseios, não só dos algarvios e dos milhões de turistas que visitam a região todos os anos, mas também dos residentes no Alentejo e na vizinha Andaluzia. Depois de Alfragide, Matosinhos, Loures e Braga, a primeira loja IKEA no sul de Portugal surge com soluções inspiradoras e adequadas às características das casas do Algarve, na sequência de um estudo realizado pela marca sueca sobre as especificidades próprias da região.


Com aproximadamente 24 mil metros quadrados, distribuídos por dois pisos, a nova loja está integrada no Mar Shopping Algarve, que será inaugurado durante o Verão, e foi planeada de raiz tendo em conta o conhecimento e pesquisa realizado sobre «A Vida em Casa no Algarve», com ambientes que refletem a forma como as pessoas vivem as suas casas no Algarve. Isso mesmo atestou Abdelhak Ayadi, há 25 anos na IKEA e que assume a direção da unidade de Loulé. “Dedicámos algum tempo a estudar os hábitos da vida em casa no Algarve e a conhecer as suas características. Sabemos por exemplo que, em média, as casas são maiores do que em Lisboa ou no Porto e que 42 por cento das famílias são compostas por três ou mais pessoas, o que nos levou a procurar soluções flexíveis para responder a todos os desafios que surgem nesta gestão familiar”, explicou, durante a apresentação à comunicação social que teve lugar no dia anterior à inauguração da loja. 


Ainda de acordo com os estudos e pesquisas sobre «A Vida em Casa no Algarve», as casas do Algarve apresentam uma área média de 106,68 metros quadrados e 73 por cento das famílias têm habitação própria. A sala e o espaço de refeição são partilhados em 61 por cento das habitações, no entanto, apenas 35 por cento das pessoas utilizam regularmente a sala para refeições, preferindo, para tal, a cozinha, o que justifica o facto de 81 por cento das famílias algarvias terem mesas com mais de um metro de cumprimento nesta área da casa, valor que, a nível nacional, se situa em torno dos 62 por cento. Fruto do famoso clima algarvio, também há mais varandas e menos marquises do que no resto do país, para além de serem utilizadas o ano inteiro. "Todas estas considerações foram tidas em conta na escolha dos produtos à disposição no IKEA de Loulé", confirmou Marta Cunha, responsável pelo design de interiores.


A loja IKEA de Loulé apresenta também um novo conceito com a introdução de três percursos distintos no interior, ou seja, os clientes podem fazer uma visita completa ou, em alternativa, fazer uma visita mais breve para compras de conveniência, de uma hora ou de 10 minutos, através de atalhos criados para o efeito. Também os pontos de informação e sistemas de chamada foram reorganizados para que todos os departamentos contem com a presença imediata de colaboradores no acompanhamento aos clientes. E mais de um milhão de euros foi investido em painéis solares, que serão instalados até ao Verão de 2018, na sequência do compromisso do Grupo IKEA em ser energeticamente autossuficiente até 2020. 
Na apresentação à comunicação social esteve igualmente Fernando Caldas, responsável pela estratégia de expansão da IKEA em Portugal, que revelou estarem previstos 10 pontos de contacto físico no nosso país até 2025, num investimento que ascende a mil e 100 milhões de euros. Quanto ao projeto completo de Loulé, incluirá a loja, o centro comercial (a abrir durante o Verão) e um outlet (com abertura prevista para o Outono deste ano), envolvendo um investimento total de 200 milhões de euros do grupo sueco na região algarvia


No que toca aos recursos humanos, Abdelhak Ayadi indicou que o processo de recrutamento teve início em outubro de 2016 e foram recebidas mais de oito mil candidaturas, até se chegar ao número final de 200 colaboradores diretos, que poderá subir aos 250 nas épocas de maior afluência. No cômputo geral, serão criados três mil postos de trabalhos (diretos e indiretos) com todo o projeto do Grupo IKEA (loja, centro comercial e outlet). O diretor de loja destacou ainda que 85 por cento dos colaboradores são da comunidade local e colaboram pessoas de cinco nacionalidades diferentes. Realce especial para o facto de 60 por cento dos colaboradores serem mulheres e de estas ocuparem 52 por cento dos cargos diretivos.    
Na ocasião, Fernando Caldas aproveitou para recordar um pouco do trajeto do Grupo IKEA em Portugal, que já tem relações comerciais com Portugal desde 1974, comprando a dezenas de fornecedores portugueses nas mais diversas categorias. Em 2004 nasceu a primeira loja, em Alfragide, seguindo-se, em 2007, Matosinhos. Em 2008 foram inauguradas três fábricas em Paços de Ferreira, num investimento que rondou os 135 milhões de euros e que criou mil e 300 postos de trabalho diretos. “Com um ritmo de produção superior a 30 mil móveis por dia e com uma capacidade de produção aproximadamente de 200 milhões de euros em mobiliário, cerca de 70 por cento dos fornecedores de matérias-primas são nacionais. O volume de exportação desta unidade de produção é de 95 por cento”, salientou Fernando Caldas.


Em 2010 surge a IKEA de Loures e, em 2016, aparece a unidade de Braga, com a loja de Loulé a ser o mais recente espaço físico do grupo em Portugal. Nota de destaque para a abertura, também no dia 30 de março, do serviço «e-Commerce IKEA» a toda a população. Com cinco lojas e três fábricas, o grupo IKEA emprega atualmente 3250 postos de trabalho diretos, para além da criação de emprego de forma indireta, através de parcerias estratégicas com empresas portuguesas. A IKEA Portugal tem colaboradores de mais de 22 nacionalidades. 

Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina