Nos próximos
dias 3 e 4 de abril, a Câmara Municipal de Lagos vai promover um Workshop sobre
Prevenção do Risco de Tsunami em Hotéis e Concessões de praias. A iniciativa
terá lugar a partir das 9h30, no Auditório do Edifício dos Paços do Concelho
Séc. XXI.
O Projeto «BAYWATCH»
é essencialmente vocacionado para a prevenção do risco de tsunami em áreas
turísticas, procurando o envolvimento das unidades hoteleiras e dos
concessionários das praias, e das entidades com responsabilidades nessas áreas.
É destinado especialmente a agentes e operadores de turismo, hoteleiros e
comerciantes com concessões nas praias, responsáveis de marinas, operadores de
desportos aquáticos e visitas turísticas, responsáveis pelos cursos de
nadadores salvadores, serviços municipais de proteção civil, forças de
segurança e corpos de bombeiros, Capitanias dos Portos e Autoridade Marítima
Nacional. A entrada no Workshop é livre e gratuita (embora limitada à lotação
do Auditório – 120 lugares), e a língua oficial das comunicações será o inglês.
O Projeto surge
na continuação das parcerias que o Centro Europeu de Riscos Urbanos (CERU) e o
Centro Euro-Mediterrânico para a Avaliação e Prevenção do Risco Sísmico
(CEPRIS) em Rabat, Marrocos, vêm estabelecendo desde o ano 2012 ao abrigo do
Acordo EUR-OPA (European
and Mediterranean Major Hazards Agreement), iniciativa do Conselho da Europa. Os
projetos têm tido o envolvimento das autoridades locais, nomeadamente Câmara
Municipais e respetivos serviços de proteção civil, informando e envolvendo a
população na prevenção dos riscos sísmico e de tsunami, fundamental para
aumentar a sua resiliência e minimizar eventuais danos, já que uma população
informada e sensibilizada pode adotar um conjunto de procedimentos adequados em
matéria de resposta coletiva a uma situação de catástrofe.
Nestes
objetivos enquadram-se medidas de grande importância na redução do risco e
aumento da resiliência, como sejam alargar o conhecimento e a informação
disponíveis, promovendo a sua troca e disseminação, desenvolver sistemas de
alerta, analisar áreas de risco e propor medidas para a sua mitigação,
desenvolver rotinas e procedimentos preventivos e preparativos, como exercícios
e simulacros, estudar soluções para a população mais vulnerável, em particular
para pessoas com mobilidade condicionada.