O FIMA –
Festival Internacional de Música do Algarve, um dos mais antigos festivais de
música do país, apresenta dois concertos no Cine-Teatro Louletano, com a
chancela do «365 Algarve», com o objetivo de promover o acesso à música erudita.
No dia 4
de maio, às 21h, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, pela batuta Luís
Carvalho, traz a Loulé «Amores Impossíveis». Pedro e Inês, Pelléas e
Mélisande, Orfeu e Eurídice... Histórias de amores proibidos que contam o drama
de quem, na impossibilidade de viver sem «o outro», se entrega na comunhão da
morte. Este programa espreita por essa frondosa janela e dá de caras com três
obras musicais plenas de fantasia e densidade dramática.
O maestro Luís Carvalho começa por interpretar uma obra da
sua autoria, «Nise Lacrimosa», onde faz uma leitura do romance «puro» e
«lamentoso» que uniu na eternidade Dom Pedro I e Inês de Castro.
Por sua vez, à semelhança de Fauré, Debussy e Schönberg, Jean Sibelius também compôs para o texto simbolista de Maeterlinck «Pelléas et Mélisande». Por entre as águas sem vida do Reino de Allemonde, fez soar a música que se ouve na Suite Op. 46. Por fim, Stravinsky deu azo à sua veia lírica no bailado «Orpheus», que Balanchine levou à cena em 1948 a dois quarteirões de distância da Broadway de Nova Iorque.
Por sua vez, à semelhança de Fauré, Debussy e Schönberg, Jean Sibelius também compôs para o texto simbolista de Maeterlinck «Pelléas et Mélisande». Por entre as águas sem vida do Reino de Allemonde, fez soar a música que se ouve na Suite Op. 46. Por fim, Stravinsky deu azo à sua veia lírica no bailado «Orpheus», que Balanchine levou à cena em 1948 a dois quarteirões de distância da Broadway de Nova Iorque.
No dia 21 de maio, pelas 19h, Laurent Rossi apresenta «Uma
História da Trompa», um espetáculo musical multimédia ao vivo que conta a
história da trompa desde a sua origem até aos nossos dias. Este instrumento,
presente desde os primórdios da Humanidade com o corno animal, até aos nossos
dias com a trompa moderna, será tocado ao vivo por um trompista, interpretando
extratos de obras com diversos instrumentos ligados à família da trompa.
A performance em palco tem como cenário um filme projetado
num grande ecrã, ilustrando com audiovisuais os vários quadros da evolução da
trompa. Neste filme descobrimos, através das brincadeiras e dos olhos curiosos
de duas crianças, as transformações e as variantes do instrumento, os
intérpretes e os compositores que, no seu conjunto, constituem o rico
património do instrumento.