Está tudo a postos para o arranque do 14.º Festival MED que,
entre 29 de junho e 2 de julho (dia de entrada livre),
irá levar ao Centro Histórico de Loulé as músicas e culturas do mundo, num
ambiente verdadeiramente único. Com nove palcos distribuídos pelo recinto, o
evento conta este ano com mais de 250 músicos, 55 bandas de 21 nacionalidades
diferentes e mais de 75 horas de música.
O MED volta a apostar na qualidade artística de nomes
consagrados da World Music, mas também de novos projetos que terão a
oportunidade de dar a conhecer o seu trabalho, no ano em que o evento foi
distinguido como Melhor Festival de Média Dimensão da Península Ibérica, pelos
Iberian Festival Awards. Artes plásticas, cinema, poesia, turismo criativo,
animação de rua, concertos improváveis em espaços inusitados e a conferência
Talk MED’17 são outras vertentes de um programa diversificado que irá agitar as
ruas estreitas e sinuosas da Zona Histórica de Loulé.
Para além dos artistas já anunciados, a animação de rua e os
concertos improváveis contarão com os Al Fanfare, Ao Luar Teatro, Associação
Artística Satori, Rhakatta, Afonso Dias, Música Suspensa, Dom
Caixote&Sancho Dança, Eduardo Ramos, Vicenteatro e Maragatos. O folclore
estará representado pelo Rancho Folclórico da Casa do Povo de Boliqueime,
Rancho Folclórico «As Mondadeiras das Barrosas», Grupo Etnográfico da Serra do
Caldeirão – Cortelha, Rancho Folclórico Infantil e Juvenil de Loulé e Rancho
Folclórico e Etnográfico de S. Sebastião. Numa homenagem ao Cante Alentejano,
irão percorrer o recinto para mostrar ao público todo o tipicismo deste
Património Imaterial da Humanidade o Grupo Coral Masculino «Vozes de Almodôvar»,
Grupo Coral Feminino «Andorinhas do Rosário», Grupo Coral Feminino «Mondadeiras
de Santa Cruz», Grupo Coral Masculino «Vozes da Aldeia» e Grupo Coral Feminino «Estevas
em Flor». No Palco Arco, a proposta são concertos «one man show», com Nanook e
Amar Guitarra como artistas residentes.
O colorido e a diversidade de uma centena de expositores de
artesanato voltam a marcar presença no MED. A par de uma forte aposta no
artesanato internacional, com especial incidência no magrebino, esta mostra
conta igualmente com as novas tendências do artesanato e produtos regionais.
Bijutaria, têxteis e vestuário, chás, ervas aromáticas ou instrumentos musicais
tradicionais são alguns dos produtos que o visitante poderá adquirir. A
gastronomia é uma das grandes apostas da organização. Tendo como missão a fusão
de culturas, pretende-se transportar os visitantes do festival para outras
paragens, tradições e sabores.
De Portugal à Grécia, passando por Espanha ou Marrocos, são
vários os países cuja gastronomia tem lugar reservado no Festival MED, mas o
grande destaque será a Dieta Mediterrânica. De facto, o Open MED, domingo, 2 de
julho, será integralmente dedicado à gastronomia e aos sabores e saberes da
alimentação da Bacia do Mediterrâneo, distinguida em 2013 como Património
Imaterial da Humanidade, reconhecimento para o qual a região algarvia também
deu o seu contributo. Os espaços de restauração vão, neste âmbito, apresentar
menus especiais com criações que terão como bases ingredientes tipicamente
mediterrânicos, enquanto que o Mercado Municipal recebe um show cooking no dia
de encerramento.