Oito alunos que terminaram o Mestrado Integrado em Medicina, na Universidade do Algarve, no ano letivo 2015/2016 e que realizaram, em novembro do ano transato, a prova que garante o acesso à especialidade, encontram-se neste momento a exercer funções em unidades hospitalares espalhadas por todo o Algarve. Com especialidades que vão da Anestesiologia à Radiologia, passando pela Medicina Geral e Familiar e pela Urologia, são cada vez mais os que escolhem a região algarvia para desenvolver a sua carreira profissional.
Para Bruno Morgado, antigo aluno do curso de Medicina da UAlg, atualmente a desenvolver funções no Centro Hospitalar do Algarve, as razões da escolha são evidentes: “É do conhecimento de todos que os hospitais dos grandes centros estão saturados de internos. Em determinadas especialidades cirúrgicas, os internos chegam ao fim dos seis anos de especialidade sem o número mínimo de cirurgias para a concluírem. Os hospitais distritais têm menos internos e proporcionam melhores oportunidades de aprendizagem, além de oferecerem a possibilidade de realizar estágios noutros locais de modo a aprimorar a técnica e aprofundar conhecimentos”.


No entanto, também o sol do Algarve e as suas belas praias parecem constituir um indiscutível argumento no momento da escolha. Como confirma o médico, a especializar-se em urologia, a qualidade de vida proporcionada pela região é também um dos fatores a pesar na balança. “O Algarve em geral, e Faro em particular, tem praticamente tudo o que uma capital tem, com uma maior proximidade, o que liberta mais tempo para estudar ou para atividades de lazer”, salienta, destacando ainda a possibilidade de se associar com a Universidade, aliando-se a “um projeto de elevada qualidade, extremamente bem orquestrado e único na esfera da educação médica portuguesa”.
O médico também não poupa elogios ao Curso de Medicina da Universidade do Algarve, por ter uma “formação sólida, sem par em Portugal” e uma “excelente formação básica proporcionada por um método inovador”. A Bruno Morgado juntam-se mais sete médicos que garantem que, se as pessoas conhecessem a fundo este projeto já sedimentado e com provas dadas, não teriam problema em relocalizar-se para o Algarve.