Ricardo Santos regressa para a semana ao Oporto Golf Club, no concelho de Espinho, para defender o título de campeão nacional que conquistou há um ano. O Solverde Campeonato Nacional PGA disputa-se de 20 a 22 de julho, distribuindo 12 mil e 800 euros em prémios monetários, com dois mil euros para o campeão, 500 para a campeã e 500 para o vencedor no escalão de seniores. O Mateus Rosé Pro-Am realiza-se no dia 23, também no clube mais antigo de Portugal, que celebra 127 anos. O torneio é organizado pela PGA de Portugal, sendo sancionado pela Federação Portuguesa de Golfe.
Ricardo Santos foi campeão nacional em 2011, no Ribagolfe, e em 2016, no Oporto Golf Club, não lutando por um tricampeonato mas por um triplo campeonato. O antigo campeão do Madeira Islands Open BPI do European Tour, que compete no Challenge Tour, a segunda divisão europeia, está precisamente agora a participar no Italian Challenge Open, de 300 mil euros em prémios monetários. Há um ano, no Oporto Golf Club, os grandes rivais de Ricardo Santos foram Tiago Cruz, Filipe Lima, Hugo Santos e Tiago Rodrigues. Cruz, campeão nacional em 2014 no Onyria Palmares Beach & Golf Resort, e em 2015 no Oporto Golf Club, só perdeu no play-off, depois de terem empatado ambos com sete pancadas abaixo do Par. Lima, Rodrigues e o irmão mais velho de Ricardo foram 3.º classificados, a apenas duas pancadas do play-off.
Estes quatro jogadores regressam a Espinho para a semana para desafiarem o campeão em título, com destaque para Filipe Lima, que surge com um estatuto reforçado, por ter voltado, em 2017, ao European Tour (a primeira divisão europeia), para além de, no ano passado, ter-se estreado como atleta olímpico nos Jogos do Rio de Janeiro e de ter competido na Austrália, na Taça do Mundo de profissionais. Outros grandes jogadores nacionais confirmados para a semana em Espinho são o recordista de 11 títulos de campeão nacional, António Sobrinho; o vice-campeão nacional de 2015 (empatado com Ricardo Melo Gouveia), João Carlota; o vencedor da prova em 2012 quando ainda era amador e que só por isso não lhe viu atribuído o título de campeão nacional de profissionais, Gonçalo Pinto; o ex-triplo campeão nacional de amadores, Tomás Silva, a jogar pela primeira vez a prova como profissional; o campeão nacional de 2033, Henrique Paulino; e João Ramos, um jogador que têm competido com alguma regularidade no Challenge Tour.
No que se refere ao escalão de seniores, estarão presentes os campeões dos últimos anos: o português Joaquim Sequeira (2016, 2015 e 2013) e o holandês Bart van der Wind (2014).