Pelo segundo ano consecutivo, o Portugal Masters angariou
mais de 20 mil euros para o golfe adaptado, variante inclusiva que o Turismo de
Portugal e o Turismo do Algarve têm apoiado frequentemente através de alguns
dos mais importantes eventos da EGDA, a Associação Europeia de Golfe Adaptado,
realizados no Algarve. Se em 2016 os esforços conjuntos do European Tour e dos
espectadores que afluem ao Portugal Masters recolheram mais de 22 mil euros, em
2017 essa verba atingiu quase os 25 mil.
A EDGA (European Disabled Golf Association) é uma organização
internacional sem fins lucrativos para golfistas com deficiência que apoia e
financia uma série de projetos e associações em Portugal, entre as quais uma
associação de invisuais e deficientes visuais; uma associação que fornece
treino vocacional a indivíduos com deficiência mental; uma escola para crianças
com necessidades especiais, dificuldades sociais e limitações cognitivas; um
retiro para crianças com deficiências, acompanhadas dos seus pais, passarem
alguns dias fora do ambiente quotidiano, recebendo ainda ajuda de voluntários
em várias atividades; um centro de reabilitação para portadores de deficiências
mentais ou físicas.
Durante o 11.º Portugal Masters, para além de todos os dias
os espectadores poderem contribuir para a causa, no penúltimo dia de prova
houve uma clínica matinal com craques do golfe adaptado a explicarem a fãs com
deficiências como podem praticar facilmente a modalidade. Nesse mesmo dia, ao fim da tarde, houve uma competição de
exibição, em pares, na qual uma estrela do European Tour jogava com um dos
atletas mais conceituados do circuito da EDGA. A modalidade escolhida foi «greensomes»,
no buraco 18 do Dom Pedro Victoria Golf Course, em Vilamoura. Portugal foi
representado por Filipe Lima e José Pedro Sottomayor.