Neste momento, o Algarve representa já cerca de 70 por cento do total nacional de voltas de golfe, número que comprova a relevância e o peso indiscutíveis que este produto assume no contexto turístico português. “Acreditamos que iremos bater um novo recorde até ao final do ano. Este crescimento exponencial que o Algarve tem vindo a registar desde 2014 vem validar a eficácia da forte estratégia de promoção que temos vindo a desenvolver, em parceria com o setor privado da indústria de turismo de golfe, cuja persistência e capacidade de recuperação, depois de ter passado por anos difíceis, é de louvar”, frisa Dora Coelho, diretora executiva da ATA.
De recordar que o golfe tem uma importância estratégica para o Algarve, na medida em que contribui, de forma significativa, para a captação de visitantes estrangeiros, afirmando-se como uma alternativa forte e eficaz no combate à sazonalidade e à elevada dependência que o destino ainda revela face ao produto «sol e praia». Contando, neste momento, com mais de 40 campos de golfe, dispersos pela região e com diferentes características, o Algarve reúne um conjunto de condições ímpares que lhe permitem posicionar-se como o principal destino de golfe da Europa, com destaque para a qualidade das infraestruturas e para o bom clima que permite a prática desta modalidade ao longo de todo o ano. No seguimento da aposta forte e contínua que a ATA faz na divulgação deste produto, o golfe do Algarve tem vindo a conquistar um reconhecimento internacional crescente, assumindo atualmente um peso fulcral nas receitas globais da região.
De acordo com os últimos dados do INE, o Algarve é o principal destino turístico nacional, com quase 14 milhões de dormidas (o equivalente a 34,6 por cento do total das dormidas em Portugal) e a região com mais dormidas de estrangeiros (37 por cento face ao resto do país, o correspondente a um valor de 10,7 milhões de dormidas), segundo a análise de indicadores relativos ao período de janeiro a agosto de 2017.