Catarina Raposo, investigadora do Centro de Investigação em Biomedicina da Universidade do Algarve, está na final do Famelab 2018, o mais famoso concurso internacional de comunicação de ciência. Com uma apresentação sobre «Os superpoderes do cancro», a estudante do Mestrado em Oncobiologia recebeu rasgados elogios do júri, que destacou a sua naturalidade, capacidade de comunicação e qualidade do conteúdo apresentado.

Para o palco do Pavilhão do Conhecimento, a investigadora levou uma «célula boa» e uma «célula má», que a ajudaram a explicar ao público por que razão, grande parte das vezes, a quimioterapia é, literalmente, «cuspida» do organismo dos pacientes, antes de conseguir ter qualquer efeito benéfico para estes. O concurso é organizado pela Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Cientifica e Tecnológica e pelo British Council e a final disputa-se a 12 de abril, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

Daí sairá o representante português a participar na final internacional em Cheltenham, no Reino Unido. Cada concorrente tem três minutos para demonstrar a sua capacidade de comunicar os mais diversos temas científicos, recorrendo apenas à palavra e ao gesto e sem a ajuda de audiovisuais.