Assinala-se, em 2018, a passagem dos 44 anos sobre o 25 de
Abril de 1974, a revolução que depôs o regime ditatorial do Estado Novo em
Portugal. Em Olhão, o programa de comemorações é vasto e estende-se ao longo do
mês, com atividades por todo o concelho.
No dia 21 de abril, o destaque foi para a apresentação do
livro «As vítimas da ditadura no Algarve», de Idalécio Soares, que teve lugar na
Biblioteca Municipal José Mariano Gago. O livro debruça-se sobre o período de
ditadura que se viveu em Portugal de 1926 a 1974, e a polícia política que
serviu o regime durante quase 48 anos.
Na freguesia de Pechão, as comemorações do Dia da Liberdade
arrancaram com a sessão evocativa «A educação antes e depois do 25 de Abril», na
Junta de Freguesia, que contou com as participações de António Ventura Pina,
Joaquim do Arco, José Faísca Teixeira e Inês Gonçalves. No Auditório Municipal
de Olhão foi inaugurada a exposição «Nu/o alto», onde o artista plástico
Henrique Silva apresenta a ascensão da mulher na sociedade e a representação da
liberdade do Homem. A maior sala de espetáculos do concelho acolheu também o
concerto de António Zambujo.
As comemorações do 25 de Abril em Olhão prosseguem, no dia
24, com um serão cultural de música e poesia, na sede do Clube Oriental de
Pechão, a partir das 21h30. À mesma hora, na Sociedade Recreativa Olhanense, é
exibido o filme «Ondas de Abril», de Lionel Baier, a que se segue uma tertúlia
poética. O epicentro das cerimónias oficiais do 25 de Abril são os Paços do
Concelho onde, a partir das 9h30 do dia 25 acontece a sessão solene do hastear
da bandeira, com a participação do Corpo de Bombeiros Municipais de Olhão, da
respetiva Fanfarra, e da Banda Filarmónica 1.º de Dezembro de Moncarapacho.
De realçar ainda, no dia 28 de abril, a Oficina em Família «Impressões
de Abril», que vai decorrer no Museu Municipal – Edifício do Compromisso
Marítimo, e a apresentação da peça «As costureiras da minha aldeia», na sede do
Clube Oriental de Pechão.