No dia 19 de junho, pelas 18h30, na Alcaidaria do Castelo de
Loulé, a Acesso Cultura, em colaboração com o Museu Municipal de Loulé,
organiza o debate «Acessibilidade: o que impede as boas práticas?», aberto
aos profissionais do setor cultural e a todas as pessoas
interessadas nesta reflexão conjunta sobre questões ligadas à acessibilidade –
física, social e intelectual – que têm um impacto no trabalho cultural
desenvolvido e na relação com pessoas com variados perfis.
De acordo com a organização, “Dizem os peritos que, em
Portugal, a lei da acessibilidade (N.º 163/2006) é muito boa. Mas, em grande
parte, não é cumprida. Recentemente foi ainda votada a lei N.º 129/2017, «Modelo
de Apoio à Vida Independente», que traz elementos muito relevantes também no
que diz respeito à participação cultural. Como qualquer lei, não especificam,
não podem especificar, todos os pormenores para que a sua implementação seja
fluída, pacífica, sem percalços. O que não é especificado ao pormenor é, às
vezes, gerido através das chamadas «boas práticas». Práticas que não somos
legalmente obrigados a implementar, mas que sabemos que irão melhorar o serviço
que prestamos. Mesmo estas, no entanto, não são implementadas, indicando uma
certa falta de preparação mental e de disponibilidade para criar melhores
condições de acessibilidade. Quais as barreiras na implementação das boas
práticas? Como podemos superá-las?”.
Participam neste debate Ana Rosa Sousa, do Museu Municipal
de Loulé, Rui Gonçalves, do Teatro das Figuras, Teresa Valente, da Câmara Municipal
de Faro, e João Serrão, da Câmara de Loulé (moderador). Para além de Loulé,
este evento decorre em simultâneo em Évora, Funchal, Lisboa, Porto e Vila
Nova de Famalicão.