As dormidas de residentes nos estabelecimentos hoteleiros do
Algarve aumentaram 11,2 por cento em maio e continuam a ser o motor da
atividade turística regional em 2018, segundo dados do Instituto
Nacional de Estatística. Em sentido contrário, as dormidas dos não residentes diminuíram
1,6 por cento, devido sobretudo aos mercados do Reino Unido e da Holanda.
No mês de maio, a hotelaria algarvia registou 444 mil
hóspedes, que proporcionaram 1,8 milhões de dormidas, traduzindo-se em variações
de 4,3 por cento e -0,1 por cento, respetivamente, face ao mesmo mês do ano
anterior. Quatro em cada cinco daqueles hóspedes são estrangeiros, sendo os
três mercados mais representados o Reino Unido, Alemanha e França. Nos
primeiros cinco meses do ano os hóspedes em estabelecimentos hoteleiros aumentaram
1 por cento face ao período homólogo, para 1,3 milhões.
Em maio, as dormidas no destino ascenderam a 1,8 milhões, resultado
semelhante ao de 2017. Neste indicador, cerca de nove em cada 10 dormidas foram
realizadas por estrangeiros, com destaque para o Reino Unido, Alemanha e
Irlanda. O aumento das dormidas de portugueses (+11,2 por cento), alemães (+4,2
por cento), irlandeses (+9,9 por cento) e franceses (+24,1 por cento) compensou
a quebra mensal registada nas pernoitas de turistas britânicos (-11,2 por cento)
e holandeses (-12,1 por cento). De janeiro a maio o Algarve acumulou 5,6
milhões de dormidas. Já os proveitos totais aumentaram 7,1 por cento em maio,
atingindo 94,6 milhões de euros. Os proveitos de aposento cresceram 5,8 por
cento, ascendendo a 65,2 milhões de euros. Os proveitos acumulados até maio de
2018 ultrapassam já os 250 milhões de euros.
Nos cinco primeiros meses do ano o Aeroporto de Faro movimentou
2,6 milhões de passageiros (0,8 por cento) e os campos associados da Algarve
Golfe registaram 618 mil voltas de golfe (-0,9 por cento).