Zita Seabra, Diretora da editora Alêtheia, o padre Gonçalo Portocarrero de Almada (que escreve o texto final da obra) e o padre Miguel Neto (um dos 11 padres entrevistados), vão apresentar o livro «Nós, os Padres», no dia 19 de julho, pelas 21h30, na Igreja de Santo António, em Tavira. A obra, prefaciada por D. António Couto, Bispo de Lamego, recolhe depoimentos de vários sacerdotes, todos com experiências e histórias de vida distintas.

A todos foram feitas as mesmas perguntas, que permitem ao leitor saber o porquê das suas escolhas e os caminhos que percorreram e percorrem enquanto padres. A propósito dos testemunhos dados, o bispo de Lamego, D. António Couto, diz no prefácio que é “interessante e surpreendente, de modo particular para quem tem a ideia feita de que os padres são cinzentos e monótonos, feitos de renúncias e sacrifícios vários, verificar que palpita nestes 11 retratos, não apenas uma vida igual a tantas outras, mas também uma alegria nova, um amor novo, um grande abraço à vida”.

Zita Seabra refere que esta obra surge da vontade de mostrar os padres que normalmente não são notícia, pois, via de regra, estes só aparecem na comunicação social por más razões. “Há muitos sacerdotes que são excelentes padres, pessoas fantásticas e que vivem de uma dedicação imensa aos outros”, garante Zita Seabra, adiantando que os 11 participantes são muito diferentes e vêm de regiões distintas e de congregações também diferentes. São eles: Pe. João Vergamota – Patriarcado de Lisboa; Pe. Andreas Lind – Companhia de Jesus; Pe. Miguel Cabral – Prelatura do Opus Dei; Pe. Marco Leotta – Caminho Neocatecumenal; Pe. Bernardo Maria Magalhães – Diocese de Lamego; Pe. Pedro Miranda – Diocese de Coimbra; Pe. Miguel Neto – Diocese do Algarve; Pe. Ricardo Figueiredo – Patriarcado de Lisboa; Frei Gonçalo Diniz – Ordem dos Pregadores; Pe. Carlos Candeias – Missionário Claretiano; Pe. António Vaz Pinto – Companhia de Jesus.

Sobre a obra, D. António Couto, Bispo de Lamego acrescenta que: “Estes 11 padres, que aqui expõem a sua vida e as razões que a sustentam, vão contar-nos a sua experiência, os caminhos que encetaram e prosseguiram, os passos que deram e, sobretudo, o que os fez, ou foi fazendo, nas diferentes encruzilhadas que se lhes depararam, começar a ver a vida com olhos diferentes, com esquadrias diferentes. Será, sobretudo, interessante e surpreendente, de modo particular para quem tem a ideia feita de que os padres são cinzentos e monótonos, feitos de renúncias e sacrifícios vários, verificar que palpita nestes 11 retratos, não apenas uma vida igual a tantas outras, mas também uma alegria nova, um amor novo, um grande abraço à vida. Sim, não são retratos de plástico, anódinos e asséticos. E sim, o que levou, ou quem levou estes 11 jovens (ou nem tanto) a deixar para trás um percurso já andado e cimentado, uma carreira já perspetivada, um modo de vida já experimentado, e a abraçar livros novos, páginas novas, portas novas, todas ainda por abrir e percorrer? Vê-se bem que não foi por desgosto ou desamor, mas por um amor maior, por mais amor”.