Durante o mês de julho registou-se um total de 2 mil e 67 atendimentos
nos 31 Postos de Saúde de Praia, disponibilizados ao longo da costa algarvia
pela Administração Regional de Saúde do Algarve e pela Cruz Vermelha Portuguesa.
Destes atendimentos, 1.159 foram para tratamentos e suturas, 244 foram devido a
picadas de peixe-aranha e insetos, 394 para medições de pressão arterial, 111
para administrar injeções e 126 para realizar testes de Glicemia, tendo sido
registados durante este período 33 encaminhamentos para outras unidades de
saúde.
Durante o mês de julho, cerca de 68 por cento dos cidadãos
atendidos nos Postos de Saúde de Praia não são residentes na Região do Algarve
(52 por cento são residentes noutras regiões do país e 16 por cento são
estrangeiros) e os restantes 32 por cento são residentes no distrito de Faro,
percentagens que se justificam dado o elevado número de turistas, nacionais e
estrangeiros, que se encontram na região algarvia nesta época do ano. Os Postos
de Saúde de Praia com maior número de atendimentos em julho foram os de Armação
de Pera, Ilha da Armona e Ilha da Culatra.
Os Postos de Saúde de Praia, com o horário de funcionamento
entre as 10h e as 19h, têm como objetivo assegurar cuidados de saúde de
enfermagem e dar resposta a situações clínicas que possam ser tratadas no local,
funcionando também como ponto de esclarecimento e de triagem e, em caso de
necessidade, encaminhar o utente para uma unidade de saúde mais adequada, sendo
que sete destes Postos se vão manter em funcionamento, das 10h às 18h, de 1 a
16 de setembro.
Os veraneantes podem recorrer aos cuidados de saúde de
enfermagem na praia em diversas situações como por exemplo insolações, quebra
de tensão arterial, picadas de peixe-aranha ou pequenas feridas/escoriações
para receberem tratamento no local, evitando deslocações desnecessárias para
alguma unidade de saúde. Os recursos afetos aos Posto de Saúde de Praia são
potenciados através da comunicação por via telefónica entre os enfermeiros dos
Posto de Saúde de Praia e o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do
INEM, permitindo uma integração adequada com o dispositivo de emergência
pré-hospitalar.