Os estabelecimentos hoteleiros do Algarve registaram cerca de 522 mil hóspedes e perto de 2,3 milhões de dormidas em setembro, correspondendo a variações acima da média nacional de +3,6 por cento e -0,7 por cento, respetivamente. A informação revelada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indica que as dormidas de residentes aceleraram, com um crescimento mensal de 19,7 por cento, enquanto as pernoitas de não residentes diminuíram 6,1 por cento.

De igual modo, em setembro, os proveitos totais cresceram acima da média nacional, na ordem dos 3,3 por cento, e atingiram 143,1 milhões de euros. Os proveitos de aposento cresceram 2,8 por cento, ascendendo a 107,4 milhões de euros. O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 79,1 euros, o que se traduziu num aumento de 1,5 por cento. A estada média (4,38 noites) reduziu-se 4,2 por cento e a taxa-líquida de ocupação-cama (66,2 por cento) recuou 1,4 pontos percentuais.

O presidente da Região de Turismo do Algarve, João Fernandes, assinala a boa performance do destino em setembro, sobretudo atendendo à conjuntura atual do principal mercado emissor da região. “Entre os turistas estrangeiros que procuraram Portugal para férias, o Algarve alcançou uma quota de mercado próxima dos 40 por cento nas dormidas, que somaram mais de 1,7 milhões, às quais se juntaram mais de meio milhão de dormidas de turistas portugueses, estes com um crescimento enaltecido pelo INE e muito próximo dos 20 por cento”, destacou João Fernandes.

Segundo a mesma fonte, no período de janeiro a setembro, a hotelaria algarvia acumula 3,5 milhões de hóspedes (+0,8 por cento face ao período homólogo do ano anterior), os quais realizaram 15,8 milhões de dormidas (-1,8 por cento) e geraram proveitos que totalizam 939,8 milhões de euros (+4,1 por cento).