A Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) de Loulé reuniu no Auditório do Convento Espírito Santo, em Loulé, para efetuar a análise e balanço da época dos incêndios rurais no Concelho no ano de 2018. A reunião foi presidida pelo edil Vítor Aleixo, tendo sido realizadas várias apresentações sobre o trabalho desenvolvido ao nível municipal, desde a fase de planeamento, sensibilização e informação pública, prevenção, vigilância e combate.

Além dos elementos que constituem a CMDFCI foi também convidada a estar presente a Comissão Municipal de Proteção Civil, as entidades que integram as Reuniões Operacionais Defesa da Floresta Contra Incêndios (realizadas durante o período critico) e o Comandante Operacional Distrital da Proteção Civil, Vítor Vaz Pinto. As apresentações estiveram a cargo do Serviço Municipal de Proteção Civil, da Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão, da Guarda Nacional Republicana e dos Bombeiros de Loulé, tendo sido o balanço deste ano considerado positivo tendo em conta os resultados obtidos, ainda que provisórios - área ardida 42,2 hectares - e ações e projetos desenvolvidos no corrente ano.

Foi ainda abordado neste fórum o plano estratégico de ação previsto para o ano 2019, referindo-se as intervenções em rede primária e as candidaturas que o Município de Loulé irá operacionalizar, no âmbito da prevenção aos incêndios rurais. Recorde-se que, de acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, Loulé é o concelho algarvio que tem o maior número (141) de aldeias e aglomerados integrados nas quatro freguesias do interior: Alte (33), Ameixial (16), Salir (54) e União de Freguesias Querença, Tôr, Benafim (38), consideradas com o primeiro grau de prioridade no âmbito Defesa da Floresta Contra Incêndios. 

Tem sido apanágio da Câmara Municipal de Loulé, a cada ano que passa, melhorar e aumentar os seus vetores de atuação no que concerne à estratégia preventiva relativamente à defesa de pessoas e bens em área florestal, para que em cada época de incêndios rurais seja reforçado o dispositivo de vigilância e combate, tal como aumentada a resiliência das comunidades do Concelho ao flagelo que são os incêndios florestais.