Ana Zanatti interpreta Jessica Fatinha, a corrupta
primeira ministra que promete um milagre ao povo, mas se prepara para
secretamente vender Portugal aos chineses, angolanos, franceses e alemães…
Só Sebastião e Sara Maia (Pedro Teixeira e Rita Pereira) a poderão
impedir, com a ajuda da irreverente família enlouquecida pela crise: Marlene,
Carlota, Vasco, Leonor e Brites (interpretados por Dalila Carmo, São José
Correia, Tiago Teotónio Pereira, Maria Vieira e Maria José Pascoal). A estes junta-se
o maior elenco de sempre numa comédia portuguesa: Joana Ribeiro, António
Capelo, Paulo Pires, Carla Vasconcelos, João Lagarto, Marina Mota, Orlando
Costa, Cucha Carvalheiro, Luísa Ortigoso, Isabel Ruth, Pedro Carvalho, Io Appolloni,
André Nunes, Sílvia Rizzo, Philippe Leroux, Pedro Granger, Alberto Magassela,
Miguel Monteiro, Sofia Baessa, Vitor Correia, Paulo China, Hugo Costa Ramos, e
as participações especiais de Diogo Piçarra e Luís Represas.
«Portugal Não Está à Venda» é uma
sátira corrosiva que retrata as peripécias de uma família portuguesa, falida e
enlouquecida pela crise, que entre raptos e demolições, laxantes, disfarces e
mil confusões, terá que convencer os restantes portugueses que, amanhã, poderão
acordar sem País. “É uma homenagem a todos os portugueses que sobreviveram
à crise, se é que ela já passou...”, indica o realizador, o algarvio André
Badalo. O filme, divertido, com uma linguagem acessível e uma mensagem
profunda, pretende levar o público, de várias gerações, a uma reflexão sobre a
nossa identidade e soberania. “Através do cómico e seguindo a tradição
inaugurada por Gil Vicente, esta tragicomédia pretende proporcionar a todos os
espectadores uma reflexão sobre a sua responsabilidade enquanto cidadãos na
construção coletiva da sociedade democrática”, frisa o realizador. “Este é um
filme sobre a nossa História, para pais e filhos, avós e netos, alunos e
professores. Uma experiência hilariante para a sala de cinema, uma partilha
para, entre risos e lágrimas, refletirmos juntos sobre o que somos e o que
queremos ser enquanto País”.