«o tempo o tempo» é o novo livro de poesia de Adília César, lançado em abril pela «Edições Eufeme». Segundo a autora, a obra começou a ser escrita “na época das saias longas a arder”. “Atravessa os desejos e as angústias de uma mulher que questiona o mundo em nome de todas as mulheres, as filhas, as amantes, as mães; escreve continuamente, o amor, a ausência, o sofrimento, a reconciliação, a compor uma linha do tempo imaginada entre a emoção e o pensamento que a ela pertence. Os poemas vão desenhando caminhos possíveis num mapa feito de passados, presentes e futuros, procurando dar significado ao tempo de uma vida, através da narrativa poética sem princípio nem fim”, explica a educadora de infância e formadora no âmbito da Didáctica das Expressões Artísticas.

Adília César é Mestre em Teatro e Educação pela Universidade do Algarve, publicou os livros de poesia «O que se ergue do fogo» (2016, Lua de Marfim) e «Lugar-Corpo» (2017, Eufeme) e colaborou na antologia «Fronteiras Humanas — O Drama dos Refugiados» (2016, Lua de Marfim). Tem colaborações dispersas em revistas, magazines e poezines, nomeadamente: LÓGOS – Biblioteca do Tempo, Eufeme, Piolho, Estupida, Debaixo do Bulcão, Enfermaria 6, Nervo, Nova Águia, Iberis, Gazeta de Poesia Inédita, Pa_lavra, A Bacana e Caliban. A estas juntam-se ensaios e artigos de opinião. É também cocoordenadora da revista literária LÓGOS – Biblioteca do Tempo.