Os Íris levaram o Cine-Teatro Louletano ao rubro, na tarde de 12 de maio, num concerto que incluiu temas do seu mais recente trabalho, «Baladas», para além dos imensos clássicos que imortalizaram esta banda de referência do Algarve.

Recuando a julho de 1979, quatro rapazes resolveram formar uma banda que tinha como intenção principal fazer e tocar boa música. Como tantas outras bandas que na época proliferavam pelo sul do país, começaram por atuar nos bailes e em festas um pouco por todo o Algarve. 40 anos depois, a carreira dos Íris confunde-se com a própria história da música ligeira portuguesa, pois são um marco incontornável na identificação de uma região. De facto, raros são aqueles que não se recordam do aparecimento, em 1996, de um tema que se tornou num dos maiores sucessos da banda precisamente por ser uma música rock cantada com pronúncia algarvia, ou seja, «Oh Mãe, Aquêle Moçe Batê-me», uma versão do tema «The House Of The Rising Sun», dos Animals.

Em 2007, a banda editou o CD e DVD «Íris ao vivo com Ensemble Petrov», em que se juntaram a uma orquestra de cordas. Na vanguarda da inovação e na senda da qualidade, regressaram aos estúdios de gravação e produziram «Sueste», resultado de um longo processo de maturação desde a edição de «A2 Sul», de 2003. Seguiu-se, em 2014, o disco «Ao acaso» e, no final de 2016, o trabalho ao vivo CD e DVD «Baladas», que agora apresentaram no Cine-Teatro Louletano, para deleite das centenas de pessoas que esgotaram a sala de Loulé.

Texto: Daniel Pina | Fotografia: Jorge Gomes

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