Cerca de cem mil pessoas passaram pela 25.ª edição do Festival da Sardinha, que encheu de animação a zona ribeirinha de Portimão entre 7 e 11 de agosto. Um resultado que se começou logo a perspetivar na primeira noite, com mais de 25 mil visitantes, entre os quais o próprio Primeiro-Ministro António Costa, que, de férias no Algarve, não quis perder a oportunidade para saborear as sardinhas assadas na brasa, acompanhadas de batata cozida e salada à algarvia, um ex-libris gastronómico de Portimão. Quanto à inauguração oficial propriamente dita, contou com a presença da Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, do Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, do Secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, e dos deputados João Vasconcelos, Jamila Madeira, Ana Passos e Luís Graça, entre outras figuras. O momento alto do dia inaugural foi a atuação dos Amor Electro no palco principal, tendo os largos milhares de fãs presentes homenageado o baterista da banda, Rui Rechena, falecido horas antes.

A sardinha continuou a ser a rainha da festa até 11 de agosto, degustada nos restaurantes parceiros do festival – À Ravessa, Casa Bica, Dona Barca, Forte e Feio, O Meco, Peixarada, Retiro do Peixe Assado, Ú Venâncio e Zizá – que ofereciam mais de dois mil lugares sentados. Entretanto, o amplo recinto transitou este ano para uma zona próxima do Clube Naval de Portimão, com os grelhadores a perfumarem os ares com o característico aroma das sardinhas assadas na brasa, que também podiam ser apreciadas, no prato ou numa fatia de pão, nos pontos de venda a cargo das coletividades Boa Esperança, Clube União, Gejupce e Alvorense.

Pelo Palco Principal, montado junto ao Clube Naval, passaram ainda, para além dos Amor Electro, Bárbara Bandeira, Marco Rodrigues, C4 Pedro e Expensive Soul, mas toda a zona ribeirinha da cidade, entre o Museu de Portimão e a área entre pontes, esteve repleta de motivos de interesse, com muito artesanato e doçaria e constante animação de rua e música a cargo de bandas e artistas da terra, que atuaram no Jardim 1.º de Dezembro, no Coreto da Praça Manuel Teixeira Gomes e no Palco Sardinha, situado na zona de restauração. Junto à antiga Lota de Portimão, o Petinga Park proporcionou um espaço inteiramente dedicado às famílias, com insufláveis e atividades diversas totalmente gratuitas, sem esquecer a roda gigante, com 38 metros de altura, que continua a dominar toda a paisagem. E até foi possível efetuar uma visita ao Museu de Portimão, que adaptou o seu horário de funcionamento durante o festival, abrindo portas de quarta-feira a domingo, entre as 15h e as 23h.

Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina e Ricardo Coelho

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