Depois de ter sido Cidade Educadora, Inclusiva e
Inteligente, Lagoa vai dedicar 2020 ao tema «Cidade Sustentável», com a Câmara
Municipal liderada por Luís Encarnação a pretender ser uma organização piloto
ao nível das políticas públicas responsáveis. Mas 2020 é também o ano da Casa
da Cidadania, um projeto que reforça a política de cidadania assumida nos
últimos ciclos de gestão e refletida nas prioridades concedidas às áreas da
educação, inclusão, solidariedade, cultura e promoção de saúde e bem-estar das
pessoas.
O Município de Lagoa deu a conhecer, no dia 18 de janeiro, o
mote do seu ano temático em 2020, «Lagoa – Cidade Sustentável», numa estratégia
implementada, em 2017, que já incluiu os temas «Cidade Educadora», «Cidade
Inclusiva» e «Cidade Inteligente», mas sempre com um particular realce para a
questão da educação. Porque, em Lagoa, procura-se criar sistematicamente uma
melhor conjuntura para o acolhimento de pessoas de todas as idades e condições
socioeconómicas, com diferentes culturas e formas de estar e viver a cidade,
que se pretendem manter ativas e saudáveis, “num concelho que se deseja sustentável
e vivido”, explica Luís Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Lagoa. “Vamos
agora trabalhar a sustentabilidade e a construção de uma cidade sustentável em
três dimensões: económica, social e ambiental. O objetivo está perfeitamente
definido, tornar o nosso território cada vez melhor para se viver, estar,
trabalhar e visitar, sempre com a «Cidade Educadora» como âncora da nossa
atuação”.
E se é verdade que a sustentabilidade é daquelas palavras
que, na última década, faz parte do discurso de todos os políticos, em Lagoa
ela é encarada bastante seriamente, assim como a Agenda 2030 e os seus 17
Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável. “De há uns anos a esta parte que
levamos a cabo várias iniciativas e trabalhamos diversas matérias que se
enquadram nesta dinâmica. Quando se fala em sustentabilidade, pensa-se logo na
questão ambiental, mas vamos focar-nos em projetos e ações que contribuam para
a saúde e educação de qualidade (ODS 3 e 4), que garantam a igualdade entre
mulheres e homens nas diferentes esferas da vida (ODS 5), que facultem energias
renováveis e acessíveis (ODS 7), que reduzam as desigualdades (ODS 10), que construam
uma cidade e comunidade sustentáveis (ODS 11), que incentivem a produção e
consumo sustentáveis (ODS 12), que contribuam para uma ação climática (ODS 13),
que favoreçam a paz e instituições eficazes (ODS 16) e que mobilizem parcerias
para a implementação destes objetivos (ODS 17)”, adianta o edil, acrescentando
que o objetivo global, conforme referido, é melhorar as condições de vida das
pessoas, preservando, simultaneamente, o meio ambiente a curto, médio e longo
prazo.
Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
Leia a entrevista completa em:
https://issuu.com/danielpina1975/docs/algarve_informativo__233