Num momento em que as atividades letivas presenciais estão
suspensas, multiplica-se a oferta de conteúdos pedagógicos, para lá da resposta
via televisão concebida para os alunos do ensino básico. Assim, resultado da
parceria entre o Ministério da Educação, YouTube e Thumb Media, é criada uma
plataforma assente no YouTube, que permite que os professores disponibilizem as
suas aulas para que fiquem acessíveis à comunidade educativa alargada. Partilhar
práticas está na ordem do dia para os docentes, atualmente a ensinar a
distância. Disponibilizar aos alunos recursos educativos digitais é já uma boa
prática que agora tem todas as condições para se disseminar. Este desafio a
professores e educadores vai ao encontro da procura de soluções que muitos já
tinham iniciado, desde a introdução das tecnologias de informação e comunicação
nas escolas.
O YouTube – uma das plataformas digitais de maior alcance a nível
mundial – está, assim, de portas abertas para as escolas, em Portugal, com
conteúdos validados pela Direção-Geral da Educação (DGE). Os professores que
pretendam disponibilizar as suas aulas nestes cinco novos canais passam a
integrar a «Comunidade YouTube - #EstudoEmCasa». Nos dias 16 e 17 de abril,
estes docentes poderão então participar numa sessão online cujo objetivo é
capacitá-los com as metodologias que melhor se adequam à plataforma, contando
para tal com o apoio de técnicos das entidades parceiras.
Cada docente que participe na sessão, e outros que venham a
juntar-se posteriormente, irão produzir/disponibilizar aulas e outras
atividades, colocando-as nos seus canais próprios (públicos ou privados),
cabendo à DGE depois de um processo simples de validação, organizar esses
materiais por anos de escolaridade e por temas para que todos – professores,
crianças e alunos, famílias e encarregados de educação – as possam visionar no
canal DGE #EstudoEmCasa. No YouTube, os canais poderão ser encontrados fazendo
a pesquisa por «DGE #EstudoEmCasa», ou nos seguintes links:
Estes canais irão também incorporar os conteúdos que vão passar na televisão, para que fiquem acessíveis (on-demand ou de forma individualizada) sempre que professores e alunos precisarem.