Desde 2007 que as 7 Maravilhas dão a conhecer e
promovem os valores positivos de uma identidade nacional e, em 2020, está-se a celebrar
a cultura popular. Porque, de acordo com a organização, das muitas razões que
explicam porque Portugal está hoje na moda, uma das mais marcantes é
seguramente a sua base cultural e a importância da sua cultura popular. “Fruto
do nosso desenvolvimento social e cultural, e ao contrário de muitos países que
se renderam às maravilhas da globalização, resultando na indiferenciação e
quebra de autenticidade, Portugal afirma-se hoje pelos seus valores únicos e
pela dimensão da sua multiculturalidade, onde a expressão da sua autenticidade
se encontra em cada um de nós, em cada aldeia, vila ou cidade. É a manutenção e
a afirmação inequívoca desta autenticidade, com manifestações em múltiplas
categorias culturais, que queremos homenagear com a eleição das 7 Maravilhas da
Cultura Popular”, explicam.
No início desta edição foram então definidas várias
categorias, designadamente: Artesanato; Lendas e Mitos; Festas e Feiras; Músicas
e Danças; Rituais e Costumes; Procissões e Romarias; e Artefactos. Foram,
entretanto, recebidas 504 candidaturas, que foram avaliadas pelo Conselho
Científico e este acabou por atribuir o selo de Nomeado a 470. Os resultados da
avaliação pelo Painel de Especialistas, que corresponde à terceira fase do
concurso, foram conhecidos a 7 de junho, tendo sido escolhidos sete patrimónios
de cada região, num total de 140 finalistas regionais, que vão participar nas
respetivas eliminatórias regionais, a começar no dia 6 de julho. No que toca ao
Algarve, os eleitos foram: a destila do medronho (Monchique); a cataplana em
cobre (Loulé); as charolas da Bordeira (Faro); a Festa da Espiga (Salir); a
Festa da Mãe Soberana (Loulé); a Festa da Pinha (Estoi); e a Procissão da
Aleluia, mais conhecida por Festa das Tochas Floridas (S. Brás de Alportel).
Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
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