«Gelo», editado recentemente pela Busílis Poesia – Trinta Por Uma Linha, é o quinto livro de poesia da escritora algarvia Adília César. Trata-se de uma obra sobre as
“queimaduras da vida” por oposição “ao gelo da solidão”. “E se o meu dia é preenchido com dúvidas, as respostas surgem através de uma escrita em que a intenção poética é uma caixa de mãos sagradas”, refere a autora.

Ao longo de um poema contínuo, o trabalho sobre a linguagem racionaliza as emoções e evidencia o tempo, a existência, os lugares do corpo e do espírito, o caos, a vida e a morte. Num diálogo sonhado com o outro, o último poema termina com uma questão profundamente humana em que o sonho tem nome de esperança.

Adília César nasceu em Lagos, é docente e formadora no âmbito da Didática das Expressões Artísticas, sendo Mestre em Teatro e Educação pela Universidade do Algarve. Tem colaborações dispersas em antologias e revistas literárias, entre as quais: Nova Águia, Eufeme, Piolho, Estupida, Enfermaria 6, Nervo, Caliban, Pa_lavra, Palavra Comum, Tlön, conVersos, Chicos e Revista Athena, além de ensaios e artigos de opinião. Publicou os livros de poesia «O que se ergue do fogo» (Lua de Marfim, 2016), «Lugar-Corpo» (Eufeme, 2017), «O Tempo O Tempo» (Eufeme, 2019), «Uma agulha no coração» (Urutau, 2020) e «Gelo» (Busílis Poesia – Trinta Por Uma Linha, 2021). É cofundadora do projeto literário «LÓGOS – Biblioteca do Tempo».