Um dos principais factores diferenciadores de um ser humano é a sua criatividade, o sucesso depende desta característica única de criação.


A palavra criatividade tem um grande poder, está relacionada com o termo criar, do latim crearte, dar existência, sair do nada. Um processo que resulta na emergência de algo de novo, algo inovador e completamente diferente.

Atualmente, vivemos num mundo em constante transformação onde o acesso a informação e conhecimento é facilitado pelo desenvolvimento tecnológico e pela internet. Vivemos uma democratização do conhecimento que torna a criatividade mais forte das sociedades actuais.

O caminho para o sucesso está na capacidade de despertarmos as nossas aptidões criativas para pensar de forma diferente, procurar ideias que tragam melhorias, soluções para determinados problemas.

A procura por algo diferente, por soluções alternativas com o objectivo de quebrar com os padrões convencionais, torna as pessoas abertas a novas realidades que nunca antes foram exploradas e que podem mudar o mundo.

Ser criativo é algo que podemos aprender, deixar fluir as ideias, promovendo dessa forma o pensamento fora da caixa. É importante mudar a forma como olhamos para as coisas, muitas das vezes as nossas rotinas criam uma monotonia, inibindo dessa forma a nossa imaginação. Em algumas situações é importante imaginar abordagens contraditórias.

Para mim, um dos maiores exemplos de criatividade foi o Steve Jobs, fundador da empresa Apple, criou e promoveu o «pensar diferente» de forma única. Partilho o texto de uma das campanhas publicitarias lançadas em 1997 para promover a criatividade da sua empresa: “Isto é para os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os que são peças redondas nos buracos quadrados. Os que vêem as coisas de forma diferente. Eles não gostam de regras. E eles não têm nenhum respeito pelo status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou difamá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles empurram a raça humana para frente. Enquanto alguns os vêem como loucos, nós vemos gênios. Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são as que, de facto, mudam”.

O mundo pertence aos criativos, aqueles que promovem o pensamento do impossível, o inatingível, o inigualável, aqueles pensam fora da caixa, aqueles que exploram sempre novos caminhos.

Fábio Jesuíno é empresário