A Comissão Diretiva do Programa Operacional do Algarve – CRESC Algarve 2020 aprovou, no dia 23 de março, a candidatura apresentada em parceria por várias instituições da região, com o apoio dos Municípios e respetivos Núcleos Locais para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (NPISA), tendo em vista a prestação de auxílio à população que se encontra em risco de exclusão social, e, designadamente, em situação de sem-abrigo. O Projeto LEGOS constitui uma abordagem local inovadora de desenvolvimento social e de promoção de estratégias locais de inclusão ativa, prosseguindo respostas no âmbito na Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, e é desenvolvido por cinco entidades beneficiárias parceiras, designadamente: MAPS – Movimento de Apoio à Problemática da Sida, que assume a coordenação da parceria; GATO – Grupo de Ajuda a Toxicodependentes; CASA – Centro de Apoio aos Sem-Abrigo; GRATO – Grupo de Apoio aos Toxicodependentes; e APF – Associação para o Planeamento da Família.

Estas cinco instituições já estavam no terreno e em ações de apoio aos sem-abrigo, tendo juntado agora esforços para criar sinergias e intervir de forma articulada nos sete concelhos algarvios que possuem NPISA, isto é, em Albufeira, Faro, Lagos, Loulé, Portimão, Tavira e Vila Real de Santo António. A parceria contou, desde a primeira hora, com o apoio do Centro Distrital de Faro do Instituto de Segurança Social e de outras instituições, casos do Banco Alimentar Contra a Fome – Algarve, da Delegação Algarve da EAPN Portugal – Rede Europeia Anti-Pobreza, da Fundação António Aleixo (por via do Projeto CASULO – Incubadora de Inovação Social Loulé), da Universidade do Algarve e da AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve.

Na prática, o Projecto Legos contempla, de acordo com as necessidades dos concelhos, a criação de equipas que assegurem o acompanhamento psicossocial e o acesso aos recursos existentes na comunidade, bem como a respostas integradas dirigidas a pessoas em risco de exclusão social, nomeadamente em situação de sem-abrigo; o desenvolvimento de respostas que implementem ações ocupacionais adequadas às características e vulnerabilidade das pessoas em situação de sem-abrigo, promovendo a sua empregabilidade e a inserção profissional; e ações que favoreçam o combate ao estigma sobre a condição de sem-abrigo, tais como iniciativas de informação e de sensibilização das comunidades locais sobre o fenómeno das pessoas em situação de sem-abrigo, com vista à prevenção e combate à medida das suas competências cognitivas, psicológicas, emocionais e estados de saúde física e mental.

Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina

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